Nos últimos tempos, as bebidas verdes multiplicaram-se nas redes sociais. Influencers e celebridades fotografam-se a beber a mistura da moda, usada há milhares de anos em cerimónias tradicionais chinesas e japonesas. Trata-se do matcha.
A bebida é recomendada para quem procura uma alternativa ao café, ajudando a aumentar os níveis de energia e resistência. O efeito deve-se à presença de catequinas, fitonutrientes antioxidantes que aceleram o metabolismo. O matcha contribui ainda para a regulação dos níveis de açúcar no sangue e pode ajudar na perda de peso quando inserido numa alimentação equilibrada. A preparação, no entanto, exige técnica e utensílios específicos.
Colheres específicas, copos de um material e um pequeno pote de pó exportado de uma plantação que segue regras muito rigorosas. A experiência de fazer um matcha em casa tem sido dos temas mais partilhados nos últimos tempos. É uma técnica que exige tempo, os materiais certos e muita precisão. Quem não estiver para isso, pode apenas sair à rua porque há cada vez mais locais onde provar a bebida.
O Alba, aberto desde outubro, tem um bar dedicado ao matcha. “Alba significa ‘amanhecer’ em latim, representa o início do dia, a energia e a leveza, encorajando o autocuidado e a infusão de energia natural”, explicam os responsáveis. O chá vem de Quioto e pode ser provado na versão clássica (4€) ou em combinações como a Hojicha (4€), preparada com folhas torradas que conferem notas de caramelo e nozes.
“Todas podem ser consumidas em shots ou em formas mais tradicionais, como os lattes. Para quem preferir há ainda café, feito com grãos torrados pelo nosso fornecedor e amigo Puchero de Valladolid, em Espanha”, acrescentam.
No Acento, a variedade não falta. O menu, exposto por cima do balcão, inclui opções como expresso (1,50€), cortado (2,60€), matcha latte (4,50€), vanilla coffee (5€), cappuccino (3€) ou coffee lemonade (4€), uma limonada com grãos de café.
O Heim Café, que abriu recentemente um novo espaço no Parque Eduardo VII, ampliou a lista de bebidas para incluir o Strawberry Matcha (6€), uma versão com morango do chá verde japonês.
No pequeno The Coffee Corner LX, o café é o destaque, mas há alternativas. Os clientes podem optar por um chocolate quente (4€), um matcha (3,80€) ou um chá (2,80€). Também estão disponíveis sumos naturais, como os de laranja (3€), manga, maracujá e manjericão (4€), laranja e frutos vermelhos (4€) ou chá gelado de limão (3€).
Nataly Horbal e Alexandre Ripoli mudaram-se de Buenos Aires para Lisboa com o objetivo de abrir uma cafetaria de especialidade. Pensando nos que não apreciam café, decidiram incluir no menu opções como cappuccino (3,50€), latte (4€), matcha latte (4,40€) e chaï latte (4,40€).
Já o Necos Brunch, um espaço de brunch japonês, tem várias opções onde o chá é o ingrediente principal. As panquecas japonesas, altas e fofas, podem ser servidas com matcha (7,50€) ou com açúcar mascavado e chá com leite (7,50€).
Nas vitrines, há sempre bolos caseiros à escolha, como red velvet (4,80€), bolo de matcha (5,80€) ou de manga (5,80€). Para acompanhar, os clientes podem pedir um chá de leite de Hong Kong (4,50€), um chá verde de jasmim (2,80€) ou um Smoothie Planeta Feliz (6€), feito com abacate, mirtilo, banana, leite de avelã, matcha, gelado e iogurte.
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