A próxima fase do desconfinamento deve finalmente dar luz verde para bares e discotecas abrirem em Portugal. A AHRESP, a associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal, exige que essa abertura seja feita de imediato, uma vez que há o risco para se continuarem a verificar ajuntamentos de risco em várias zonas do País.
“A manutenção do encerramento legal dos estabelecimentos de animação noturna, como bares e discotecas, além de fazer com que estas empresas se tornem insolventes, com o risco de não reabrirem os seus negócios, tem ainda o efeito pernicioso de promover ajuntamentos noutros locais”, explica a associação no seu boletim diário desta segunda-feira, 20 de setembro.
Afirmam também que essas situações estão a acontecer “sem qualquer controlo ou mesmo cuidado com medidas de prevenção da Covid-19”. Com isto, a AHRESP defende a a abertura de bares e discotecas de forma imediata.
Revela ainda que há a necessidade de um apoio financeiro que terá de ser dado a estas empresas que estão sem possibilidade de operar há mais de um ano. “Ajudaria no combate à pandemia e funcionaria como um sinal de apoio e confiança nestes agentes económicos que levam já mais de ano e meio de faturação zero.”
O Conselho de Ministros desta semana já poderá indicar novas diretrizes para o setor. O que estava previsto era a abertura de discotecas com a apresentação do certificado digital válido.
Neste boletim diário, a AHRESP destaca ainda a diminuição do número de desempregados inscritos nos centros de emprego desde o final de agosto.