A expansão d’A Padaria Portuguesa prossegue a bom ritmo, e não parece estar perto de abrandar. Esta terça-feira, 25 de julho, a marca abriu uma nova loja em Lisboa — mas esta já não é totalmente desconhecida (nem assim tão recente). Confuso? Nós explicamos.
O espaço fica no antigo LAB, no número 39 da Avenida da República. Ali funcionava, há cinco anos, um laboratório de desenvolvimento e inovação de produto da cadeia. Agora reabriu com novas funções, em sintonia, claro, com a linha identitária dos restantes pontos de venda.
A transformação não foi total, uma vez que o centro de inovação e desenvolvimento de produtos d’A Padaria Portuguesa continua ativo. Nele vão poder encontrar o chef de padaria e pastelaria, Paulo Cardoso, e o chef de cozinha, Tomás Borges, responsáveis pela criação das novas sugestões que a insígnia apresenta regularmente.
Além disso, é também no número 39 da Avenida da República que continuará a funcionar a Academia de Formação d’A Padaria Portuguesa, onde decorre a preparação das equipas. A parte prática do curso passa a estar à vista de todos os clientes.
A loja está aberta todos os dias, das 7 às 20 horas. Pode também aproveitar para pedir o menu de pequeno-almoço (3,95€), que inclui uma sandes, bebida e café orgânico. Há também propostas com ovos e pratos mais completos para almoço, por exemplo, cujos preços variam entre os 2,80€ e os 9,50€.
A oferta de doces inclui opções tão variadas quanto a bola de Berlim com Nutella (1,40€), o brownie (2,20€), o croissant de brioche (1,40€), o rolo de canela (2€) e o pão de Deus (1,40€), que deu fama à casa. Olhando para o lado da padaria, há bola de água (0,33€), brioche de tabuleiro (0,95€), pão de alfarroba (0,38€), pão artesanal de espelta e sementes (2,92€), pão artesanal de carvão ativado e sementes de sésamo (2,92€) e pão sem glúten de alfarroba (3,21€).
O conceito da marca foi inspirado nas padarias de Paris, Londres e Berlim e foi ganhando fama pelos seus pequenos-almoços onde o pão de Deus, o sumo de laranja e o croissant não podem faltar. No início, foram impulsionados pelas mudanças de hábitos dos consumidores nacionais, que quiseram remeter novamente para as origens.
“Eram outros tempos. Tempos em que os portugueses, e sobretudo os lisboetas, iam cada vez mais comprar o seu pão às grandes superfícies, quase sempre distantes das zonas de residência. A nossa missão passava por resgatar um sentimento bairrista em declínio, com produtos de fabrico próprio, um atendimento personalizado e acolhedor e a oportunidade generalizada de tomar o pequeno-almoço fora de casa”, lê-se no site d’A Padaria Portuguesa.
Ao longo dos anos, foram ainda ganhando destaque alguns detalhes como o facto de fazerem pão artesanal, usarem farinhas de moleiro e massa mãe ou até cortarem no sal, que é substituído por salicórnia.
Carregue na galeria para descobrir alguns dos produtos da marca.
