O Bacchanal “É a celebração do vinho”, explica à NiT Victor Cordeiro, um dos responsáveis pelo novo bar do Cais do Sodré. Nos armários que receberam muitos produtos químicos numa antiga drogaria que ali existiu, estão agora expostas garrafas de todas as regiões portuguesas. Podem ali ser pedidos a copo, em garrafa ou até para levar para casa. Um autêntico Bacchanal com mais de 120 referências — que é para aumentar durante os próximos meses.
Victor Cordeiro já tinha com a mulher, Catarina Monteiro, um bar no Príncipe Real, o Loucos de Lisboa — abriu em março de 2017. Para este novo espaço também apostaram numa decoração vintage, com peças da coleção pessoal de Victor e num estilo musical mais clássico, com jazz, foxtrot e blues. Já para comer, são muito mais os petiscos que encontra na ementa.
“Estava à procura de um espaço para abrir um novo projeto. Visitei este no Cais do Sodré e percebi que tinha potencial. Um do requisitos por parte da Câmara para o conseguir era preservar o espaço.” Quando ali entrou pela primeira vez, encontrou os armários todos degadados. Recuperou-os manteve a cor original, assim como o balcão com tampo de pedra e o mosaico hidráulico no chão — que é o original.
Para compor todo este ambiente trouxe algumas peças antigas de família e pessoais. “Tenho sede que coisas antigas.” É o caso da coleção de bebidas em miniatura, as latas do Milo ou um burrifador que o avó usava nas vindimas. Além dos vinhos, há cerveja no Bacchanal, mas não podia ser uma torre qualquer para não destoar. “Consegui na Sagres uma das colunas que estavam descontinuadas. Só tinham duas.”
O espaço não é muito grande e apenas tem capacidade para 14 pessoas. É um conceito diferente dos que estão ali à volta — fica mesmo perto do Viking, Sabotage ou Copenhagen. Aqui não há música aos altos berros, pista de dança e grandes multidões. “Ao contrário do Loucos, este não é um espaço para ficar a noite toda. É apenas para petiscar e beber um copo.”
Não existe uma carta de vinhos que lhe entregam à mesa. É nos armários à direita assim que entra, que pode ver todas as referências disponíveis. Estão divididas por 10 regiões, com o respetivo mapa e preço por copo e garrafa.
Já ao balcão pode pedir um dos cocktail de autor preparados com bebidas nacionais. É o caso do Tiro-Liro, com gin, campari, licor Beirão, hortelã e gengibre (10€), ou o Maria Faia, com moscatel, vodka, espumante, pêssego e canela (8€). Depois não faltam os habituais whiskys, vinhos do Porto, rum e tequila.
Para petiscar há tábuas de queijos e enchidos portugueses (desde 5€), bruschetas (a partir de 4€), ou as pequenas sandes de queijo da Serra, com presunto, mista ou leitão (cada uma a 5€). Nacionais são também as sobremesas como bolas de Berlim e pastéis de nata. O Bacchanal abre partir das 18 horas, mas a partir do verão poderão começar a servir copos e petiscos a partir das 15 horas.
Carregue na foto para saber mais sobre o novo Bacchanal.