É impossível passar pelo número 87 da Calçada do Combro sem reparar no Machimbombo. O pequeno bar destaca-se pelos tons de rosa vibrante que preenchem a decoração e pelas melodias animadas que se ouvem à porta. Desde quinta-feira, 22 de maio, há mais um motivo para entrar: uma cabine fotográfica.
A febre das fotografias espontâneas a preto e branco, captadas numa cabine de iluminação reduzida, está de volta. Mas ao contrário de outras tentativas de imitar o ambiente das máquinas presentes nas estações de metro norte-americanas, esta nova instalação recria na perfeição o estilo vintage das originais Fotoautomat, agora disponíveis no Machimbombo.
Instalada logo à entrada do espaço, do lado esquerdo, a cabine está acessível a todos. Basta pagar 6€ para ativar o equipamento e receber a clássica tira com as quatro imagens a preto e branco.
O Machimbombo abriu portas em 2019, pelas mãos do empresário português Márcio Duarte e da copywriter alemã Jennifer McFarlane. Inicialmente pensado como bar, evoluiu para um brunch visualmente apelativo e muito procurado nas redes sociais. O conceito reflete os sabores descobertos nas viagens do casal, bem como as memórias do tempo passado nos Estados Unidos.
Ainda assim, é Berlim que surge como principal influência do projeto. Foi lá que os fundadores descobriram uma tendência que os marcou: a ideia de um espaço com dupla identidade — que acolhe uma noite intensa e vibrante, mas que, no dia seguinte, volta a abrir com uma proposta completamente diferente e com igual atenção à qualidade. “Pessoalmente, achamos que se visitássemos Lisboa, iríamos diretamente ao Machimbombo”, dizem.
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