LET'S ROCKRegina Lima mudou o estilo de vida há uma década. Na altura, sentiu necessidade de procurar hábitos mais saudáveis e acabou por fazer alterações na alimentação para opções vegetarianas. No meio desta transformação fundou marca de alimentação saudável Nutree e ainda a marca de roupa Tan Bon, com Pedro Ribeiro, um amigo de longa data, também vegetariano.
Com veia de empreendedores e vontade de divulgar a importância de apostar em refeições saudáveis e com base vegetal, Pedro e Regina, ambos de 34 anos, decidiram abrir um restaurante onde todos se sentissem à vontade. Juntaram Simão Figueiredo à parceria, que, embora não seja vegetariano é sensível ao tema. Em conjunto, abriram o Gather a 22 de outubro.
“Sempre quisemos abrir um espaço. Este restaurante surgiu quando percebemos que o negócio anterior iria encerrar e fomos saber as condições. A nossa ideia era abrir um restaurante onde fosse criada uma comunidade com opções veganas que valorizamos, café de especialidade e uma componente cultural”, explica Regina Lima à NiT.
Da cozinha do espaço saem pratos plant based, ou seja, vegetarianos e veganos. Regina admite que ali servem sobretudo “comida de conforto” e têm propostas para qualquer hora do dia, das 9 às 17h30 horas. Para 2026 já têm previsto começar a servir também jantares.
No espaço, com capacidade para 35 pessoas no interior e mais 40 no terraço, criam “tudo de raiz”. Há granola caseira, manteiga de avelã feita no Gather e ainda produtos fermentados, que não se esgotam no pão. Uma das propostas mais pedidas nestas primeiras semanas foram as panquecas com avelã e chocolate de massa mãe (9,50€), feitas com massa de fermentação lenta que as torna “mais leves, fofas e saudáveis, porque não levam açúcares refinados”.
Quem preferir pode pedir um iogurte com granola e fruta para começar o dia (7€). Ali é feito com iogurte de soja, granola doce caseira, manteiga de avelã e fruta da época. Ou então umas papas de aveia (7,50€), ou uma rabanada (8€) feita com pão brioche, creme de baunilha e granola doce. Já para algo mais consistente a marca recomenda uns ovos Gather (12,50€) uns ovos mexidos, colocado por cima de um pão de massa mãe e finalizados com kimchi, puré de beringela, grão-de-bico crocante e salada da época.
“Temos apostado em pratos diferentes, como a couve-flor tostada (13€), servida com puré de grão e levedura, chilli crispy e salada da época, o um gnochhi de abóbora e tempeh (13,50€) finalizado com molho de cogumelos, cogumelos shitake e sementes de abóbora”, enumera a fundadora.
Para acompanhar há capuccinos (3,50€), flat white (4€), caramel latte (4,30€) ou matcha (3,50€), que chega diretamente do Japão. Há ainda vinho, vendido a copo (desde 5,50€), ou garrafa (desde 25€) com opções naturais, que chegam de diferentes partes do País.
Além de oferecer propostas mais saudáveis, o Gather quer estar aberto à comunidade. “A ideia, no fundo, é alugar o espaço para possíveis eventos, lançamentos e ativações. Vamos ter workshops de cerâmica e concertos aos fins de semana”, refere Regina. O primeiro está marcado para dezembro e é para aprenderem a fazer coroas de Natal. No final há brunch incluído.
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