Os domingos são o dia mais morto em Lisboa. Na Penha de França o cenário é este: a maioria dos cafés estão fechados, as lojas de conveniência também, e a socialização possível acontece nas lavandarias self-service, dos únicos estabelecimentos abertos ao público. Mas agora existe o Valsa, uma espécie de bar, snack-bar, espaço cultural e loja de discos.
Nasceu de um coletivo de artistas de São Paulo e fica a menos de cem metros do Miradouro da Penha de França. O espaço chega com programação mensal com uma oferta diversificada: este mês, por exemplo, há escuta coletiva do novo disco dos Iguanas, exposições e uma sessão do filme “Pelas Sombras”, sobre a artista madeirense Lourdes Castro, com a participação da realizadora.
Na sede, decorada com paredes verdes e um balcão mármore rosa, há uma loja de discos e livros, intitulada “Take This Waltz”, em referência à canção de Leonard Cohen. Entre o catálogo há discos e k7 da Cafetra Records e Lovers and Lollypops, assim como algumas joias em vinil seleccionadas pela Flur, loja de discos em Santa Apolónia.
O menu do snack-bar é composto por tábuas e petiscos frescos de pequenos produtores selecionados pela equipa da mercearia Comida Independente, nova queridinha dos chefs. Para beber, há cafés e chás especiais, cervejas artesanais a pressão e vinhos regionais.
Morada: Rua da Penha de França, 270 A
Telefone: 212 495 720
