Cafés e Bares

As cervejas da Gulden Draak já chegaram à beira Tejo

A famosa cervejaria foi inaugurada no comercial Vasco da Gama e tem 12 torneiras para os fãs da bebida provarem.
Tem várias cervejas diferentes para provar.

A famosa marca de cervejas que tem por hábito criar espaços próprios ganhou uma nova morada em Lisboa. A Gulden Draak abriu esta quarta-feira, 15 de janeiro, no Centro Comercial Vasco da Cama e tem 12 torneiras disponíveis para servir cerveja à pressão. Os preços começam 4,50€ para copos de 25 cl.

Depois do sucesso do Delirium Café, a emblemática marca belga regressa pela mão de Verónica Fernandes e Neko Pedrosa, responsáveis pela introdução do conceito em Portugal. A dupla já conta com duas casas de sucesso na capital: o Gulden Draak — Casa da Cerveja, na Rua Andrade Corvo, e o Delirium Café, na Calçada Nova de São Francisco. A mais recente cervejaria fica no River Deck, a nova zona de restaurante do Centro Comercial Vasco da Gama.

O menu não se limita à cerveja. O espaço oferece opções como barriga de porco a baixa temperatura (14€), prego de novilho (10€), sandes de pernil BBQ (10€), batatas bravas (5€) e ovos rotos (7,50€). Também há novidades, como hambúrgueres e milkshakes alcoólicos. Durante a semana, os clientes podem provar almoços executivos entre 9,50€ e 12,50€, happy hours e, ocasionalmente, animação com DJ.

A relação do casal brasileiro com Portugal começou muito antes destes projetos. “Vínhamos cá imensas vezes como turistas e sempre nos identificámos muito com o País. Quando decidimos procurar um novo sítio — que nos pudesse dar outra tranquilidade — para viver, acabou por ser uma escolha natural. Também tenho antepassados aqui e, além disso, gostamos da experiência cultural de estar num outro local. Pareceu-nos ideal para criar os nossos filhos e construir uma nova vida. Hoje, posso dizer que nos sentimos em casa”, contou Verónica à NiT no início de 2023, por altura da abertura do Gulden Draak — Casa da Cerveja.

O percurso profissional de ambos também mudou com a mudança para Portugal. “Tínhamos uma produtora e, por bastante tempo, trabalhámos com teatro, dança, arte mágica e música. Produzíamos todo o tipo de evento cultural. Quando nos mudámos, encerrámos esse capítulo. Queríamos investir numa área diferente e a cerveja foi desde logo opção, até porque o meu marido, ainda antes de me conhecer, viveu oito anos em Itália, onde teve uma cervejaria. De regresso ao Brasil, passou então a fazer cerveja artesanal em casa, pelo que a ideia não pareceu absurda. Cerca de dois meses após a nossa chegada, fizemos a parceria com a Delirium”, acrescentou

O envolvimento com a marca Delirium resultou na abertura de dois espaços em Lisboa. “Foi mais fácil do que pensámos. Duas semanas depois do primeiro mail já nos reuníamos com o representante internacional da Delirium no Porto e até fomos a Bruxelas acertar mais pormenores”, explicava então Neko Pedrosa.

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