Há um novo café em Lisboa onde também é possível cortar o cabelo. Melhor do que isso é que todo o espaço é sustentável. Na parte do cabeleireiro apenas são usados produtos orgânicos. Na cafetaria, tudo é preparado sem processos industrializados. O Kaya abriu no início de janeiro e fica perto do Parque Eduardo VII.
Os responsáveis são três amigos brasileiros que se conheceram em Curitiba, há 10 anos. Rafael Silva é o responsável pela parte do cabeleireiro. Formou-se na área no Brasil e trabalha em Lisboa há dois anos e meio. Já Willian Bertuola e Gilbert Marconi, os outros dois sócios, estão mais ligados à cafetaria.

“Eles [Willian Bertuola e Gilbert Marconi] tiraram um curso intensivo de barista no Brasil. Em Lisboa já trabalharam em algumas casas de especialidade como o Comoba e o Café de Finca”, explica à NiT Rafael Silva. Há algum tempo que tiveram a ideia de juntar os dois conceitos. Durante um ano estiveram a preparar e a montar todo o projeto do Kaya.
Na parte de cabeleireiro, apenas são usados produtos orgânicos. Existe uma cadeira e só dá para um cliente de cada vez. “É o estilo de um estúdio. Tanto dá para homem como para mulher. O objetivo é que as pessoas venham cortar o cabelo e depois fiquem no espaço. Oferecemos sempre um café ou um chá.”
Ali só usam café arábica e de duas marcas nacionais, a Olisipo e a Buraca Roasters. Têm expresso, claro, mas também opções de slow coffee, como V60, café de filtro ou Aeropress. Neste momento têm variedades do Brasil, Honduras e Etiópia, mas não quer dizer que não mudem dentro de algumas semanas.

Os cafés são o foco, mas não estão sozinhos na carta do Kaya. Ali servem para acompanhar várias tostas, croissants, bolos ou cookies. Tem, por exemplo, a de feijão branco, a de beterraba, a de abóbora ou a de abacate. Há também taças de açaí, panquecas, que tanto podem ser doces ou salgadas, fatias de bolos e brownies.
Têm ainda a ideia de criar um brunch, mas por enquanto preferem manter a oferta que apresentam desde a inauguração — a 10 de janeiro. O Kaya tem capacidade para 30 pessoas, mais uma no cabeleireiro. Grande parte dos clientes de Rafael Silva chegam de outros projetos que já tinha.
Se quiser cortar ou fazer outro tipo de serviço, o melhor é mesmo marcar. Se for sem marcação e tiver de esperar, tem sempre o café para esperar.
Quem manda nisto tudo?
Nome: Gilbert Marcon
Idade: 34 anos
Nome: Willian Bertuola
Idade: 33 anos
Nome: Rafael Silva
Idade: 35 anos
Convença-nos a visitar este espaço: “É um espaço dinâmico, com sustentabilidade e qualidade no serviço.”