Cafés e Bares

Marco Costa: “Sou super caseiro, amo estar em casa. Quero que outros se sintam como eu”

O pasteleiro falou com a NiT sobre a nova aposta no ramo imobiliário. Quer encontrar sítios onde os seus clientes "possam estar em paz".
Tem 32 anos.

Quem acompanha Marco Costa sabe que é um homem multifacetado e que não teme desafios. Depois de ter aproveitado a exposição mediática que o “Big Brother” lhe deu para lançar o seu próprio negócio de pastelaria, área em que conquistou tudo e todos com a sua famosa torta de laranja, que deu primeiro a provar à Voz e a Teresa Guilherme, lança-se numa área totalmente diferente: o ramo imobiliário.

Aos 32 anos, o ex-concorrente do reality show da TVI quer ajudar os portugueses a encontrar a sua casa de sonho, aquela em que possam estar em paz e relaxar depois de um dia de trabalho. Para isso, juntou-se a Luís Messias, um amigo de longa data, com o qual já colaborou diversas vezes, ainda que longe do olhar do público, e à RE/MAX. Poucos dias depois de ter anunciado, no Instagram, que se preparava para embarcar numa nova aventura, Marco falou com a NiT sobre o projeto e não escondeu que tem outros por revelar.

Porque decidiu começar a vender casas?
O convite surgiu de forma natural através do Luís [Messias] — que é o meu parceiro. Já fiz vários negócios com ele, a propósito de investimentos ou casas que tive e que, entretanto, vendi. E também já recomendei várias vezes os serviços dele a amigos. Andar atrás de casas é uma coisa de que gosto. Fi-lo em diversas ocasiões para ajudar alguém que precisava e depois passava a bola ao Luís para ele tratar da parte burocrática. A dada altura, ele propôs que trabalhássemos juntos de forma oficial, por acreditar que formamos uma boa equipa e que, unidos, podíamos contribuir para mais pessoas encontrarem as suas casas de sonho. Isto é algo muito importante para mim, porque desde a infância, quando não tinha as condições que tenho agora, adorava ver casas e imaginar a que teria um dia. Quero ajudar outros nesse processo. No fundo, é continuar a fazer algo que já fazia, mas de forma mais séria, fora do meu círculo social e com a possibilidade de ganhar um rendimento extra.

O que o atraiu nesta área?
Sou uma pessoa super caseira. Amo estar em casa. Sempre que comprei alguma propriedade, foi porque me senti bem mal a conheci. O que me atrai mesmo nesta área é poder ajudar os outros a encontrarem um sítio em que se sintam tão bem quanto eu e possam estar em paz, seja num pequeno T1 ou numa grande moradia. Acredito que é possível arranjar boas soluções para todas as carteiras, de modo a que mesmo quem tenha uma vida atribulada consiga ter sossego e relaxar na hora de voltar a casa.

Como se distingue de outros agentes imobiliários?
No meu caso, acho que é, sem sombra de dúvida, a credibilidade. As pessoas já me reconhecem como alguém sério e honesto, que procura o melhor. Nunca na minha vida me meti em negócios apenas por serem lucrativos e o público não só sabe, como valoriza isso. Sempre fui conhecido por transmitir bons valores, pelo que as pessoas percebem que podem confiar, e no mundo em que estamos, poder fazê-lo é uma grande mais-valia. Nesta área em particular, a confiança é muito importante, até porque uma casa é um projeto de vida.

Fez alguma formação para entrar no negócio?
Quando me juntei à equipa da RE/MAX, da qual o Luís já fazia parte, tive de fazer um curso, porque é necessário para ter a licença de mediação imobiliária. Trata-se de uma formação muito importante porque nos ensina várias coisas, dos melhores métodos para a abordagem e angariação de clientes, a definir os perfis de quem nos procura, tudo indispensável para fazer o melhor trabalho possível e conseguir chegar à casa perfeita de cada um. O objetivo é continuar a investir na formação.

Vende imóveis em que zona do País?
A nossa agência é em Lisboa, mas é possível fazer a angariação de clientes por todo o País. Como é que isso acontece? A agência tem várias lojas espalhadas por Portugal, e nós podemos fazer a angariação e depois um colega dessa área faz um acompanhamento mais próximo, porque as pessoas gostam de ser acompanhadas.

As reações ao novo trabalho têm sido positivas?
Tem sido incrível, graças a Deus. Não me posso, de todo, queixar. Se soubesse, até já tinha começado há mais tempo. Tanto procuram para felicitar como por estarem atrás de um imóvel ou terem algo para vender. E há muito para vender. O mercado imobiliário continua forte. Todos os dias se vendem e compram casas. Com a minha rede de contactos, plataformas digitais e visibilidade, acaba por ser uma mais-valia perante os meus colegas, pelo que as pessoas acabam por ter um maior interesse.

Vai colocar a pastelaria de lado?
Não. Continua sempre em primeiro plano. Quando abraço um novo projeto, não significa que abandono os outros. Sempre fui uma pessoa multifacetada. Aliás, uma das coisas que mais gosto é mostrar que conseguimos fazer um pouco de tudo, se formos organizados. Não é por começarmos algo novo que temos de deixar o antigo. E a pastelaria nunca vai ficar para trás. É a minha vida, o meu ganha pão, o meu sustento. E o facto das coisas estarem a correr tão bem nesta área é que me permite experimentar outras coisas. Sei que se algo não correr tão bem, estou assegurado.

Como irá conciliar as duas coisas?
É relativamente simples porque tenho uma equipa e, neste caso, o Luís. Não é só o Marco Costa, apesar de acreditar que podia fazê-lo sozinho. Mas uma parceria é sempre vantajosa. Com o Luís, sei que se não conseguir estar lá um dia, ele está. Posso ser o primeiro contacto que as pessoas procuram, mas depois delego. Delegar é algo que acontece em todo o lado e é importante que assim seja.

Tem novos projetos a caminho?
Claro. Agora, uma das minhas características é que só falo das coisas quando elas já estão a acontecer. Mas podem ficar atentos porque, em breve, surgirá algo novo em Lisboa, totalmente diferente do habitual. Não está relacionado com a pastelaria, nem com o imobiliário.

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