Cafés e Bares

O melhor arroz de pato de Lisboa serve-se apenas à segunda-feira

A NiT perguntou e os leitores votaram. A boa notícia? Pode encontrar a especialidade à venda em 45 lojas espalhadas pela cidade.
É servido no prato

Nascido num seminário de Braga, o arroz de pato tornou-se num prato conciliador, presente nos eventos de família. Por ser uma especialidade tão portuguesa, é também das mais populares nas ementas de norte a sul do País. A NiT foi à procura do local onde se serve a melhor versão da especialidade em Lisboa.

Durante a última semana, os leitores votaram e escolheram qual o melhor arroz de pato da capital. A eleição, que foi bastante renhida, terminou na quarta-feira, 12 de fevereiro. O primeiro lugar foi entregue à Padaria Portuguesa com 44,88 por cento dos votos. Em segundo, com 26,64 por cento dos votos, ficou o prato do Faz Frio e em terceiro, com 9,18 por cento, ficou a popular proposta da Adega da Tia Matilde.

A proposta vencedora é, talvez, a mais recente. A Padaria Portuguesa, aberta desde 2010, colocou a especialidade no menu de almoço há precisamente um ano, a 3 de fevereiro. “As nossas lojas são um destino de eleição para pequenos-almoços e queríamos que os clientes também as considerassem uma boa opção para almoço”, explica à NiT Rita Neto, diretora de marketing da cadeia. Com esta ideia em mente recuperaram várias receitas típicas e recriaram-nas na cozinha industrial onde produzem grande parte dos produtos.

A par com o bacalhau com natas, surgiu também o arroz de pato. A ave é cozida juntamente com os enchidos, “para que tudo ganhe mais sabor”, explica Rita Neto. Depois é desfiada à mão, como diz a tradição. Entretanto o arroz, extra longo vaporizado, coze na água do pato para depois ser levado ao forno para ser finalizado já com os acompanhamentos.

O sumo está incluído.

“Este prato foi um sucesso. Antigamente tínhamos um prato diferente todos os dias da semana. Agora tivemos de reformular tudo e servimos dois diferentes todos os dias. O arroz de pato é servido todas as segundas-feiras, no menu de almoço, em todas as lojas do País”, refere.

Desde que acrescentaram o arroz de pato ao menu das lojas já venderam “oito toneladas de arroz de pato”. Um número avultado que mostra a aceitação positiva dos portugueses a esta especialidade. A proposta faz parte do menu do dia que custa 7,99€ e inclui um sumo natural.

O arroz de pato junta-se a seis novas receitas desenvolvidas pelo chef Tomás Borges, que completam a ementa semanal com opções para todos os gostos nas lojas da Padaria Portuguesa.

Fundada em 2010, em outubro de 2024, a marca anunciou que planeia abrir pelo menos mais 40 lojas até 2028, até um total de 120 espaços. Este plano implica um investimento de 16 milhões de euros e a criação de 600 novos postos de trabalho, elevando o número total de funcionários para cerca de 1.600.

Inspirada nas padarias de cidades como Paris, Londres e Berlim, A Padaria Portuguesa destacou-se desde o início pelos seus menus de pequenos-almoços, que incluem Pão de Deus, sumo de laranja natural e croissants. “Eram outros tempos. Tempos em que os portugueses, e sobretudo os lisboetas, iam cada vez mais comprar o seu pão às grandes superfícies, quase sempre distantes das zonas de residência. A nossa missão passava por resgatar um sentimento bairrista em declínio, com produtos de fabrico próprio, um atendimento personalizado e acolhedor e a oportunidade generalizada de tomar o pequeno-almoço fora de casa”, revela a marca.

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