Cafés e Bares

Sabrage: o novo bar no Bairro Alto onde pode abrir garrafas de espumante com um sabre

O espaço intimista quer tornar o champagne mais acessível e celebrar a tradição napoleónica.
Abriu a 1 de março.

Durante o século XIX, os soldados de Napoleão, em França, desembainhavam as espadas para abrir garrafas de espumante sempre que venciam uma batalha. Foi essa celebração dramática qye serviu de inspiração a Allan Heard, de 48 anos, no momento de criar o novo bar do Bairro Alto, em Lisboa.

O Sabrage abriu a 1 de março com um objetivo claro: tornar o champagne acessível a todos. Como membro da Champagne Society, quando chegou a Lisboa após duas décadas a viver em Londres, decidiu criar um espaço onde portugueses e turistas pudessem conhecer as diferentes variações da bebida, sem terem de pagar um ordenado mínimo por uma garrafa.

Natural da África do Sul, o empresário deixou-se maravilhar pela cultura lisboeta, pelas pessoas e pela semelhança ao seu país natal. Para a mulher, brasileira, a adaptação foi ainda mais fácil devido à língua. A única coisa que o casal sentiu que não existia, era precisamente a cultura do champagne. “Estou envolvido nesta área há 10 anos. Adoro tudo nesta bebida, desde a tradição, à história, passando pelo sabor e pela experiência que providencia. A minha mulher também faz parte da sociedade e sentimos que em Lisboa havia espaço para algo diferente, um género de wine bar apenas dedicado ao champagne”, diz à NiT.

Encontraram um pequeno bar no Bairro Alto e transformaram-no num espaço intimista, para que ninguém se sentisse intimidado pela elegância. A decoração do espaço foi pensada a partir dos azulejos antigos que já lá estavam e decoram o balcão. A partir daí, decidiram manter o azul como base e introduziram detalhes em dourado e amarelo, em referência à tonalidade do champagne.

Como o nome indica, todas as garrafas são abertas com um sabre, para honrar a tradição francesa. A bebida pode ser servida numa taça ou num flute, dependendo da escolha. Heard permite ainda que os clientes que compram garrafa a abram eles próprios, para que se sintam mais envolvidos no ritual. “É muito giro e diferente. Ficam todos envolvidos, divertidos e entusiasmados”, adianta.

Tem alguns petiscos para acompanhar.

O espaço tem capacidade para 24 pessoas, espalhadas entre mesas e balões. A lista de bebidas conta com 38 champagnes e quatro espumantes, divididos por diferentes categorias, desde os brutos aos vintages. “Escolhi cada garrafa pessoalmente e baseado nos meus 10 anos nesta área. Queria trazer opções acessíveis a todos. A mais barata custa 55€ e trata-se de um Charles Mignon Premium Reserva Bruto, e a mais cara, um Louis Roederer Cristal, 495€.” A copo, há opções desde 5,50€ até 21€.

Quem preferir pode ainda optar por um Champagne Flight, uma espécie de degustação com três opções diferentes. Custa 29€ e inclui um prosecco, um espumante e um champagne.

A acompanhar, há tábuas de queijos (18€) e enchidos (18€), servidas com pickles e tostas, carpaccio de carne com mostarda e rúcula (14€), salada caprese com caviar e burrata (22€) ou uma tosta com pimentos assados, azeitonas, beringela e curgete (17€). Na sobremesa, há apenas uma opção, pensada para harmonizar com as bebidas: uma mousse de chocolate negro, coberta com frutos vermelhos confitados.

Em breve o espaço do Bairro Alto irá funcionar também como brunch, com “tostas e ovos Benedict, a acompanhar, claro, com espumante”.

FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    R. da Rosa 127
    1200-382  Lisboa
  • HORÁRIO
  • Quarta a domingo das 17h às 23h
PREÇO MÉDIO
Entre 30€ e 50€
TIPO DE COMIDA
Champagne Bar

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