LET'S ROCKEm criança, é comum sermos confrontados com a clássica pergunta: “O que queres ser quando fores grande?” As respostas surgem quase sempre de forma espontânea, embora raramente fujam dos clássicos: futebolista, bailarina ou até super-herói. À medida que crescemos, os planos mudam e a realidade molda novos caminhos. Foi o que aconteceu com Benedita Lacerda e Raquel Leão, ambas advogadas há mais de 20 anos, mas que este ano decidiram estrear-se num novo papel, o de empresárias, com a abertura do Pevide, a 14 de setembro.
As duas amigas partilham há 18 anos o percurso na área do Direito Público e, a certa altura, sentiram que precisavam de algo diferente. Apesar de continuarem a gostar da profissão, queriam “fazer uma coisa nova”, como descrevem, algo que não tivesse tanto peso nem formalidade.
A ideia era simples: criar um projeto leve, divertido, e que fosse compatível com os dias de trabalho nos tribunais. “A nossa ideia era criar um espaço que gostássemos e adorámos comer, adorámos decoração e aproveitar o momento”, conta Benedita Lacerda à NiT.
Desde o início que perceberam que não queriam abrir apenas um restaurante. A ambição passava por criar um espaço multifuncional, onde se servissem refeições leves, como brunches e lanches, mas também se vendessem artigos de decoração e bijuteria, sempre com uma abordagem mais artesanal e sustentável. “Não queríamos criar um espaço para massas. Escolhemos marcas com que nos identificámos, ligadas à decoração e bijuteria, algo mais artesanal e sustentável”, acrescenta.
Foi ao visitar um espaço junto ao Douro, a poucos metros da ponte da Arrábida, no Porto, que perceberam que tinham encontrado o sítio certo. Conseguia dividir-se entre zona de refeições e loja, e o ambiente era perfeito para o conceito. Contaram com o gabinete César Machado Moreira para definir o projeto de arquitetura, mas a decoração foi feita por Benedita e Raquel, ambas fãs assumidas de mobiliário vintage. “Visitámos vários fornecedores e lojas e encontrámos as cadeiras, que eram de uma antiga escola e que ficam ótimas e outros objetos para decorar o espaço”, diz. No interior cabem 34 pessoas e a esplanada tem lugar para mais 35.
Com o espaço pronto, convidaram o chef Luís Américo para criar a carta do Pevide. O pequeno-almoço custa 5,10€ e inclui croissant ou meia torrada com compota, sumo de laranja e uma bebida quente.
Ao almoço ou lanche, o destaque vai para os croissant rolls, a especialidade da casa. Há com tomate assado, queijo creme e orégãos (5,50€), cogumelos, ovos escalfados, emental e cebolinho (8€) ou salmão fumado com sour cream (10€). Quem preferir hambúrguer também pode pedir para o servir neste pão, a partir de 11€.
As panquecas são outra opção e podem ser provadas com maple syrup e manteiga (4,50€), Nutella (4,50€) ou com iogurte e fruta (6,50€). Também há bowls de iogurte (6€) ou de pudim de chia (6,50€), às quais se podem juntar toppings e sementes à escolha.
Para quem chega com mais apetite — talvez depois de uma caminhada junto ao rio — há tostas abertas com húmus de beterraba, curgete, tomate assado e feta (8€), ou com frango, queijo Emmental, rúcula e tomate (8€). Existem ainda sopas do dia (4€), quiches com salada (7,20€) e várias saladas frias.
No que toca aos doces, o cheesecake basco (4,50€) tem sido o favorito dos clientes. Mas também há brownies de chocolate morno (3,90€), cookies de chocolate e framboesa (2,50€) ou taças de açaí com três toppings à escolha (7,50€).
Para breve está prevista a extensão do horário, para receber quem quiser aproveitar o final da tarde.
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