Cafés e Bares
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Cafés e Bares

Uma chávena do café mais caro do mundo custa 850€. É servida num só local

Apenas “um pequeno grupo de pessoas” terá oportunidade de provar a bebida que parece “doce como mel”.

Os cafés mais caros do mundo são produzidos em locais invulgares. O Kopi Luwak, por exemplo, é feito na ilha de Sumatra, na Indonésia, com grãos retirados das fezes de um pequeno mamífero, a civeta, e vendido por 25€, no Algarve. Já o Nido 7 de grãos Geisha é produzido nas encostas vulcânicas do Monte Barú, no oeste do Panamá, mas cada colheita dá pequenas quantidades de grãos, o que o torna num dos cafés mais raros (e caros) do mundo.

Prepare-se para nunca mais reclamar de um café servido em Portugal: é que o Nido 7 está à venda no Julith Coffee, no Dubai, e uma chávena custa 850€.

Devido à escassez dos grãos, este café tornou-se no mais raro do mundo, o que justifica o preço elevado. Os proprietários do espaço disponibilizaram a 1 de novembro uma edição limitada onde serão servidas apenas 400 chávenas desta bebida considerada “preciosa”.

Há apenas um problema: assim que o lote terminar, a edição limitada acaba. Por isso, quem quiser mesmo provar, o melhor será entrar no próximo avião para o Dubai (e mesmo assim nada garante que consiga experimentar a bebida).

Os grãos foram conseguidos através de leilão realizado no Panamá no início deste ano, onde 20 quilos de café foram vendidos por cerca 522 mil euros, após uma disputa cerrada entre centenas de compradores.

O dono do café no Dubai, acabou por arrecadar o lote após 549 tentativas, alcançando o preço mais alto já pago por um café. Agora, apenas um “pequeno grupo de pessoas terá oportunidade de provar a bebida”. Segundo Serkan Sagsoz, mestre de torrefação da Julith, uma das chávenas foi reservada para o governante de Dubai, Mohammed bin Rashid Al Maktoum. “Isto não é um truque ou uma jogada de marketing”, disse ao “The National”.

“O Nido 7 Geisha é um café extraordinário que apenas um punhado de pessoas no planeta terá a oportunidade de provar e agora, pela primeira vez, isso é possível no Dubai. Com tão pouca produção disponível, cada chávena parece um pedaço da história. Seria uma verdadeira honra para mim preparar uma para Sua Alteza o Sheikh Mohammed um dia.”

A bebida distingue-se pelas “notas florais brancas de jasmim e sabores cítricos como laranja e bergamota, com um toque de damasco e pêssego”. “É como mel, delicado e doce”, revelou Serkan Sagsoz.

 
 
 
 
 
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