A Baixa de Lisboa foi invadida por elefantes cor de rosa e não tem nada a ver com alguma substância ilícita que possa ter tomado. A culpa é do novo bar de cervejas na cidade onde o paquiderme em tons rosa vive um pouco por todo o lado: nas paredes, nos copos, nas bases, nas torneiras, nas mesas e até garrafas. Chama-se Delirium Café, está em soft opening deste quinta-feira, 26 de janeiro, e pertence à marca de cervejas belga com o mesmo nome e que cujo símbolo é — acertou — um elefante rosa.
Este é o primeiro bar da Delirium em Portugal, mas o conceito já existe noutros países desde 2004, como Brasil, Amesterdão e Bélgica. Ao todo no novo bar de Lisboa existem 25 torneiras que servem à pressão diferentes variedades da Delirium, mas também de outras marcas da Huyghe, a cervejeira de Melle, na Bélgica, que detém a cerveja do elefante rosa.
Neko Pedrosa e Verónica Fernandes são o casal responsável pelo novo espaço. São brasileiros, do Rio de Janeiro, e já tinham conhecido Lisboa quando vieram passar férias a Portugal. “Há muito tempo que tínhamos pensado em abrir um bar de cerveja. Queríamos sair do Rio há algum tempo e achámos que Lisboa seria uma boa hipótese”, explica à NiT Verónica Fernandes.
O mundo das cervejas não é de todo novo para Neko Pedrosa que nos anos 90 teve um espaço idêntico em Itália. Conheceram outros cafés da Delirium no mundo e fizeram o convite à marca para estrearem o conceito na Península Ibérica. “Foi mais fácil do que pensámos. Duas semanas depois do primeiro mail já nos reuníamos com o representante internacional da Delirium no Porto e até fomos a Bruxelas acertar mais pormenores”, explica Neko Pedrosa.
Cada uma das 25 cervejas à pressão tem direito a um copo próprio, que é sempre lavado antes de servir, e também a uma base especifica. No quadro de ardósia por cima do balcão estão descritas todas as variedades, o teor alcoólico e os preços por copo. Delirium Red, Nocturnum, Argentum, Noel, Mongozo de banana ou coco, Floris Apple, de maçã, Chimay Triple e La Trappe Quadrupel são algumas das opções — custam desde 3,90€.
Para já, cervejas portuguesas só existem em garrafa. Tem a Dois Corvos, Mean Sardine e Passarola e o objetivo é que daqui a uns meses sirvam também à pressão. Para acompanhar há muitos petiscos, todos criados pelo chef António Alexandre. Tem tábuas de queijos (desde 8€), nachos com molho picante (4€), bolo do caco com chévre (7€), bolo do caco com morcela e queijo (7,50€) e até sandes de porco estufado com cerveja (8,50€).
“Para os próximos meses temos o objetivo de criar um menu com harmonização entre os petiscos e as cervejas.”
O espaço vai ter não só um cartão onde poderá assinalar as cervejas que já provou, como merchandising da Delirium, que conta com bonés, chapéus, canecas e T-shirts. E, claro, uma esplanada. Ao todo o novo bar de Lisboa tem 280 metros quadrados e capacidade para 110 pessoas sentadas. Além de beber cerveja também jogar bilhar e ver jogos de futebol nas duas televisões do espaço. À entrada existe ainda uma pequena loja com várias garrafas à venda, muitas das quais pode provar no bar.
Carregue na foto para conhecer melhor o novo Delirium Café.