Antes da ceia de Natal, a 24 de dezembro, a tradição do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa é ir beber um copo de ginjinha à Tasca da Galega, perto do mercado municipal do Barreiro. Desta vez, a festa não é exclusiva da época natalícia, nem da Margem Sul, mas copos do típico licor não podem faltar.
A ginja, fruto agridoce, é uma espécie de cereja selvagem. Graças ao seu microclima particular, esta vila do Oeste de País tem as melhores ginjas silvestres da Europa. Não surpreende, portanto, que tenha nascido lá a bebida que tantos fãs atrai: a ginjinha de Óbidos.
Com um sabor forte, intensamente perfumado com o agridoce das ginjas, e de cor vermelha escura, o licor apresenta duas variedades distintas: o simples e o com frutos no seu interior, por vezes aromatizado com baunilha ou um pau de canela. Mais ou menos alcoólica, doce ou ácida, a opinião de quem prova a ginjinha de Óbidos é consensual: todos gostam (e se for servida num copo de chocolate, melhor ainda). O difícil é escolher uma. É que, ao longo dos anos, foram aparecendo cada vez mais marcas e cada uma com o seu sabor.
O Prémio Cinco Estrelas 2022 — um sistema de avaliação que anualmente mede o grau de satisfação dos consumidores em relação a vários produtos, serviços e marcas — foi atribuído ao Licor de Ginja d’Óbidos da empresa Frutóbidos: Vila das Rainhas. Se tinha dúvidas sobre qual das várias opções experimentar, esta será uma boa aposta.

“O nosso respeito pela produção de um fruto diferenciado e de grande qualidade, a fidelidade à receita original e o empenho na arte de bem fazer o licor, são os fatores que levam a que o consumidor eleja consecutivamente a marca como 5 Estrelas. Agradecemos a preferência e continuaremos a trabalhar para oferecer aos nossos consumidores os melhores produtos”, realça, em comunicado, Mariana Brás, diretora executiva da marca.
O Licor de Ginja d’Óbidos é natural, sem corantes ou aromatizantes, feito com apenas com quatro ingredientes: ginja, açúcar, água e álcool. Pode encontrá-lo à venda nas garrafeiras e supermercados nacionais, com preços que variam consoante o tamanho da garrafa (a de 70 ml custa cerca de 17€).
Simples, fresco ou à temperatura ambiente, pode ainda explorar a versatilidade deste licor em cocktails ou usá-lo como ingrediente especial de várias receitas. E não se preocupe se o fizer quando aquela amiga mais exigente for comer aí a casa: esta foi, aliás, a primeira marca portuguesa de licores a ter certificação vegan.
Já que a receita original permanece em segredo e, enquanto não compra nenhuma garrafa de Ginja d’Óbidos, pode sempre preparara sua própria versão.
Do que precisa
— 1 quilo de ginjas (maduras mas sem qualquer tipo de beliscadura)
— 1 litro de aguardente de uva
— 750 gramas de açúcar (pode ser mascavado, amarelo ou branco refinado)
Como se faz
Comece por lavar as ginjas e tirar-lhes o pé. Seque-as com papel absorvente e coloque-as num frasco ou garrafa de boca larga. À parte misture a aguardente e o açúcar e verta o preparado sobre as ginjas. Há quem tape bem e conserve num local escuro durante três a seis meses, mas também há quem ponha as garrafas ao sol. Pode ir provando para testar o sabor e acrescentar os ingredientes que preferir.