A Avenida Rodrigues de Freitas, no Porto, tem um novo motivo de interesse. Desde esta segunda-feira, 31 de janeiro, conta com um novo espaço comercial pensado para todos os que vivem e trabalham na zona: a Mercearia do Duque.
O nome vem da Rua do Duque de Palmela, com a qual faz esquina, mas não é esse o principal motivo de interesse da nova mercearia portuense. É que aqui vai encontrar um pouco de tudo o que precisa mas com uma qualidade diferente da das típicas mercearias de bairro e até das grandes superfícies.
A ideia surgiu na mente de António Simões, de 56 anos, o dono da mercearia. Apesar de trabalhar com Design de Moda e dar aulas no Porto depois de alguns anos a viver no estrangeiro, há muito que tinha o sonho de poder abrir um espaço seu deste tipo.
“Vivo nesta zona e vi que tinha fechado uma loja aqui perto de casa. Já há muito gostava de ter um negócio deste tipo, com um conceito contemporâneo e mais apelativo e, por isso, decidi arriscar. Não foi algo muito pensado ou planeado, foi mesmo por impulso”, conta à New in Porto.
Como consumidor, não costuma frequentar os grandes hipermercados, dá preferência aos pequenos negócios de bairro e aos produtores locais. Foi assim que também percebeu que, embora aquela seja uma zona habitacional e central da cidade, não tinha uma loja do tipo que idealizava.
Um pouco devido à profissão também, naturalmente, apostou numa estética diferente do habitual, mais cuidada, com materiais como madeiras e metais mas sem qualquer tipo de plástico. São mais de 150 metros quadrados com muita luz natural e um cuidado que se reflete na curiosidade que despertou nos vizinhos, que minutos antes da abertura oficial já faziam fila à porta.
Nos produtos procura igualmente que haja o mínimo possível de processados, optando por origens biológicas, pequenos produtores, negócios locais e venda a granel. Nesta mercearia, os produtos frescos como os hortícolas chegam diariamente, frescos e de produtores próximos. As marcas são menos conhecidas e difíceis de encontrar nas grandes superfícies mais comuns, mas esse é mesmo o objetivo.
Quanto ao tipo de artigos, a garantia é que são de qualidade e de várias regiões do País. Há queijos, enchidos, biscoitos, bolachas, doces, chocolates, leguminosas a granel, frescos, uma garrafeira e uma área mais de gourmet onde há azeite, vinagre, mel e até bacalhau selecionado da Islândia.
Os comentários dos clientes têm sido “muito positivos”, conquistando não só o público mais velho e tradicional da zona como estrangeiros que ali vivem e quem trabalha perto. Além de poder ir à loja fazer as suas compras, pode pedir para que estas lhe sejam entregues em casa.
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