O ano de 2023 começa com mais uns milhões de euros nas contas dos donos do Pingo Doce. O grupo Jerónimo Martins teve um aumento de 21,5 por cento para 25,4 mil milhões de euros em 2022. Só em Portugal as vendas aumentaram 11,2 por cento para 4,5 mil milhões de euros.
“As vendas do grupo cresceram 21,5 por cento (+23,9 por cento a taxas de câmbio constantes) para atingir 25,4 mil milhões de euros”, lê-se no comunicado remetido à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), aqui citado pelo “Jornal de Notícias”. Grande parte desse aumento aconteceu no quarto trimestre do ano passado em que a cadeia de supermercados viu os lucros crescerem 23 por cento para sete mil milhões de euros.
O relatório não deixou de fora a inflação sentida nos bens alimentares. “O grupo retalhista notou que a subida generalizada dos preços levou a uma inflação alimentar de 13 por cento (19,5% no quarto trimestre), mas a forte recuperação do turismo beneficiou o canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés)”. Isto acabou por ter um efeito positivo: as vendas dos supermercados Pingo Doce no País atingiram os 4,5 mil milhões de euros em 2022, mais 11,2 por cento do que no ano anterior.
O Pingo Doce não foi a única cadeia a aumentar os seus lucros. A grossista Recheio, que celebrou o seu 50.º aniversário, totalizou 1,2 mil milhões de euros de vendas, 27,7 por cento acima do ano anterior.