Gourmet e Vinhos

Já é possível compostar cápsulas de café em casa. A NiT mostra-lhe como

A novidade foi lançada com a máquina NESCAFÉ Dolce Gusto NEO este ano. Pedimos ajuda à Ana Varela que diz ser tão simples como reciclar.
A atriz Ana Varela é adepta deste processo.

Desde o surgimento das máquinas modernas de café que se questiona a sustentabilidade a longo prazo desta inovação. Afinal, as cápsulas não são um produto que se degrade, por si só, na natureza. Por isso mesmo, os maiores defensores do ambiente mantiveram-se fiéis ao café em grão ou moído. A atriz Ana Varela, uma voz ativa de sustentabilidade, é uma desses exemplos. Assim se percebe porque é que ficou tão entusiasmada com a mais recente novidade, o novo sistema de NESCAFÉ Dolce Gusto NEO. 

“Fiquei super feliz. Pensei logo ‘agora talvez possa ter uma destas máquinas em casa’. A mudança depende de todos nós. Dos consumidores, ao fazerem escolhas mais conscientes, do governo e autarquias para conduzirem a população a essas mudanças, mas também depende muito das empresas, que têm de assumir o seu papel de procurar desenvolver e oferecer ao mercado soluções mais conscientes”, adianta Ana Varela. 

As cápsulas NESCAFÉ Dolce Gusto NEO distinguem-se por serem produzidas à base de papel e revestidas por uma película de celulose à base da polpa da madeira. Estes elementos na sua composição tornam-nas compostáveis, doméstica e industrialmente (processo certificado pela TÜV Áustria).

E o processo de compostagem doméstica é bastante mais fácil do que parece. Quem tem um pedaço de terra, num quintal ou jardim, pode fazê-lo num compostor doméstico normal. Depois de tirar o café, basta juntar as cápsulas utilizadas com os outros resíduos orgânicos, como cascas de frutas e legumes, por exemplo, e colocar no compostor. Aqui, o processo dá-se naturalmente com a ajuda de quatro ingredientes.

“Precisa dos resíduos verdes, que são as cascas; os resíduos secos que produzem o azoto, como o papel, cartão, caixas dos ovos; precisa de oxigénio, por isso é que é importante mexer o material que está no compostor, misturando o fundo com o que fomos adicionando em cima; e precisa de água”, explica Ana Varela, que já faz compostagem há vários anos.

E desengane-se quem pensar que por viver num apartamento não pode também aderir a esta prática verde. Sem um pedaço de terra para um compostor que esteja em contacto com os organismos naturais ali presentes, é possível realizar vermicompostagem, que é o mesmo processo mas com a ajuda de minhocas. E as cápsulas NEO também podem ser colocadas aqui.

“No fundo, levá-las até a um ecoponto — dos que recolhem resíduos orgânicos para compostagem — até dá mais trabalho”, adianta a atriz que revelou ter reduzido quase 80 por cento a produção de resíduos em casa desde que começou a fazer compostagem.

E acrescenta: “Os biorresíduos não são perdidos. Por exemplo, a casca de uma banana ou curgete não é desperdiçada no lixo indiferenciado. Com este processo, os nutrientes que estes elementos ainda têm são aproveitados para o composto, que depois pode ser usado para cuidar de uma horta ou das plantas decorativas lá de casa”.

A ativista ambiental reforça que, embora os resíduos orgânicos se decomponham no futuro mesmo quando colocados no lixo indiferenciado, estes estão a contribuir para todo o processo de tratamento de resíduos desnecessariamente. Do transporte à energia despendida nas fábricas de gestão de resíduos, há vários custos associados que podem ser reduzidos se a compostagem tiver mais adeptos.

Após colocarmos as cápsulas NESCAFÉ Dolce Gusto NEO num compostor, dependendo das condições em que o mesmo se encontra, estas podem decompor-se num período até seis meses. No entanto, Ana Varela ressalva um detalhe.

“Não coloquem diretamente café nas vossas hortas ou plantas. O café é muito ácido e, ao contrário do que se vê nas redes sociais, não é bom nesse estado para os nossos verdes. Neste caso, ao colocarmos as cápsulas com café num compostor repleto de outros resíduos orgânicos, a acidez deste componente é equilibrada pelos outros e, no final, o composto é rico e bom para as plantas”.

Uma máquina verdadeiramente verde

NESCAFÉ Dolce Gusto deu ainda mais um passo na sustentabilidade com a composição do “corpo” desta máquina. É que 50 por cento do plástico utilizado é reciclado e o termobloco é feito com 85 por cento de alumínio reciclado.

A marca mostra assim preocupação em recorrer a materiais reciclados na produção da máquina, sendo verdadeiramente “sustainable by design”.

Além disso, no dia a dia, esta oferece um modo Eco, perfeito para os mais apressados ou distraídos. Depois de tirar o café, nem é necessário preocupar-se com o facto de ter ou não desligado a máquina. Estando inativa, esta desliga-se passado um minuto.

“Se não está a ser usada, não precisa de estar ligada”, explica Ana Varela.

A máquina NESCAFÉ Dolce Gusto NEO já está à venda nos locais habituais, com um preço de 149,99€ (PVPR*). Atualmente existe uma campanha em vigor em que a máquina tem o PVPR* de 99,90€ com oferta de 3 variedades e o acessório Carafe. Está disponível em Onyx Black e Clay White, e cada embalagem de cápsulas (12 unidades) tem o preço recomendado de 3,99€.

Áudio deste artigo

Este artigo foi escrito em parceria com NESCAFÉ Dolce Gusto.

ÚLTIMOS ARTIGOS DA NiT

AGENDA NiT