Em 2021, ano dos números mais recentes, foram vendidos 430 milhões de euros em Snickers em todo o mundo. É, portanto, um dos chocolates mais populares do planeta, com um logo que é reconhecível em qualquer lugar. O que poucos sabem, porém, é que a escolha do nome foi baseada uma história triste e comovente.
Snickers era o nome do cavalo da família de Ethel Mars, fundadora da empresa que ganhou o seu apelido — e que ainda hoje produz chocolates como o Milky Way, M&M’s, Skittles e Twix. O animal acabou por morrer poucos meses antes de as barras de chocolate e caramelo começarem a ser produzidas, em 1930 — a primeira foi vendida em Chicago por apenas cinco cêntimos. Como forma de homenagem ao animal, Ethel e Frank, o marido, deram ao novo chocolate o nome do cavalo.
A história já foi contada inúmeras vezes nas redes sociais, mas continua a provocar o mesmo tipo de emoções: tristeza, lamento e, por vezes, horror. “Esta informação acabou de arruinar a infância de toda a gente”, escreveu um fã no Twitter. “Recuso-me a comer mais um Snickers que seja”, escreveu outro utilizador, mais dramático.
Nos Estados Unidos, estas barras de chocolate nunca tiveram outro nome, ao contrário do que aconteceu no Reino Unido, por exemplo. Quando começaram a ser vendidas naquele país, em 1967, chamavam-se Marathon. O motivo é bastante simples: em inglês, Snickers é parecido a “knickers”, palavra que significa “cuecas”.
Apenas em 1990 a combinação de chocolate, caramelo e amendoins passou a ser conhecida por Snickers em todos os mercados onde é comercializada. A Mars decidiu que, independentemente do país e dos idiomas falados, todos os seus doces teriam a mesma designação. Alguns fãs, contudo, continuam a defender que se deveria voltar a chamar-se Marathon.
Se é um dos fãs deste chocolate e todos os dias sonha com uma versão gelada (e menos calórica), vai gostar de descobrir esta receita caseira.