O Beet Wellington é o grande campeão de vendas da Asoka. Desde que a marca de refeições vegan começou a operar — em janeiro de 2021 — este produto é um dos mais procurados. “Leva uma massa vegan, tofu fumado e beterraba, que parece mesmo um lombo de carne”, explica à NiT Luccas Paixão, um dos cofundadores do projeto e o chef responsável pelas várias criações.
A marca já contava com duas lojas na zona de Cascais — inauguradas em janeiro e março de 2021. Através do site conseguiram trazer o Wellington, bem como outros pratos vegan da oferta, até Lisboa. Faltava um espaço físico na capital, que acabou de abrir.
É no mercado de Campo de Ourique que vai encontrar as diferentes propostas da Asoka a partir de sábado, 28 de maio. “Sempre nos identificámos com a ideia de um mercado, era onde queríamos estar. Queríamos que os nossos clientes de Lisboa encontrassem os produtos mais facilmente.”
O novo ponto de venda do conceito fica na zona de restauração, ao lado da bancas de frutas e legumes. Todos as propostas que vendem são congeladas. Depois só tem de chegar a casa e seguir as indicações relativamente aos tempo de cozedura no forno ou na frigideira.
“Todos as sugestões são produzidas com ingredientes frescos. Os pratos são depois congelados de imediato e embalados a vácuo. É a melhor maneira de conseguirmos manter a qualidade, sem corantes ou conservantes.”
Além do Wellington (11,80€), também os hambúrgueres vegan (desde 4,30€) são das propostas mais procurados. Do menu fazem ainda parte a lasanha bolonhesa (8,50€), o empadão (7,50€), ou os croquetes de cogumelos (5,90€), de tremoço (5,90€) ou de falafel (4,90€).
Esta loja de Campo de Ourique vai ter uma novidade em relação às outras da marca. A partir da próxima semana vão ter algumas refeições prontas a comer, sem serem congeladas. Desta forma, este espaço em Lisboa transforma-se também numa espécie de restaurante.
https://www.instagram.com/p/Cd5a1_iK-iY/
Nesta primeira fase são servir apenas os hambúrgueres. “Fizemos uma parecia com a Gleba para termos o pão brioche deles. Os legumes, como a alface e o tomate, vamos comprar aqui nas bancas do mercado.”
O projeto da Asoka começou a ser pensado em outubro de 2020. Diogo Borges e Frederico Neves, ambos com 35 anos, são outros dos sócios da marca juntamente com Luccas. Diogo trabalhava em marketing e na organização de eventos. Já Frederico era piloto.
Na altura da pandemia, e com menos trabalho, começaram a comer mais vezes em casa. Perceberam que não encontravam grandes opções plant based para encomendar. Era tudo muito processado e nada parecidas às que comiam nos restaurantes onde costumavam ir.”
Da cabeça de Luccas saíram as várias receitas que fazem sucesso desde o início de 2020. “Todos os produtos partem de um princípio — o sabor. Brincamos com os sabores e tentámos descobrir algo que os portugueses gostassem. Damos preferência a produtores locais, grande parte deles com opções biológicas.”
É junto à loja da Parede que têm o espaço onde é feita toda a produção. “É quase como se fosse um restaurante. Estamos a produzir quase todos os dias para garantir que temos sempre stock de produtos.”
A loja de Campo de Ourique já era um desejo antigo e existem outros que gostavam de concretizar em breve. “Queremos criar uma dinâmica de lançamentos de novas propostas. Outras ideias passam por abrir uma loja do Porto, outra em Coimbra e no Algarve. Queremos estar onde os clientes nos procuram.”
Carregue na galeria para conhecer outros restaurantes vegan que abriram em Lisboa nos últimos meses.