Gourmet e Vinhos

O grande segredo dos chefs para fazerem a melhor maionese caseira

Tudo depende da consistência do molho, garante Tiago Silva, ex-concorrente do programa "MasterChef".
Fotografia: Sara Cervera no Unsplash.

Não é qualquer pessoa que consegue resistir à textura aveludada e ao leve sabor amargo de uma boa maionese. Até porque estamos a falar do complemento perfeito quando o assunto são batatas fritas ou hambúrgueres, por exemplo.

Apesar de continuar a ser um sucesso, o molho terá surgido em 1756, o arranque da Guerra dos Sete Anos. Na altura, o rei francês Luís XVI terá ordenado ao seu general Louis François Armand de Vignerot de Plessis, o terceiro Duque de Richelieu, que conquistasse aos ingleses a ilha de Menorca, nas Baleares. Começaram por Mahon.

O exército foi eficaz na sua missão e, para celebrar a vitória, o cozinheiro preparou um condimento especial. Juntou azeite, ovos e sal. O resultado terá sido um sucesso enorme na corte. Como homenagem ao momento, este molho foi batizado numa referência à primeira conquista. A designação escolhida foi Mahonaise.

Desde então, várias marcas apresentaram as suas versões do produto, mas a verdade é que não há melhor receita do que aquela que se faz em casa, como (quase) tudo. Porém, esta versão exige algum cuidado, não vá a refeição acabar com uma intoxicação alimentar.

Para evitar problemas maiores, a NiT falou com Tiago Silva, o ex-concorrente do “MasterChef”. O profissional revelou que a receita perfeita precisa apenas de um ovo, uma gema, sumo de limão, sal e 250 ml de óleo.

“No copo, vamos juntar os ingredientes e com a varinha junto ao fundo do mesmo começamos a triturar. Assim que [a mistura] começar a ficar num tom esbranquiçado, levantamos a varinha muito lentamente para incorporar ar ao preparado. Aí temos a nossa maionese montada”, explica.

“O grande segredo é colocar uma grande quantidade de gordura para que este dê consistência à maionese. O tipo de óleo a utilizar é uma questão de gosto pessoal. Quando faço maionese com sabores até coloco uma parte de óleo e outra de azeite. Na normal, não utilizo o azeite porque marca muito o sabor. Pode ser utilizado um óleo mais neutro também. Como o óleo de uva por exemplo”, acrescenta o profissional.

E conclui: uma quantidade inferior de óleo deve ser usada pelos que pretendem um preparado menos espesso.

Caso queria saber quais as piores maioneses à venda nos supermercados portugueses, de acordo com a nutricionista Lia Faria, carregue na galeria.

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