A revista “Forbes” voltou mais uma vez a olhar para Portugal com a ajuda da colaboradora Ann Abel. Durante os últimos meses publicou vários artigos sobre o País e também sobre Lisboa. Desde as melhores mercearias gourmet, aos novos restaurantes onde tem de fazer uma refeição. Desta vez foi até aos Açores conhecer os vinhos do Pico e ficou encantada com a nova versão do Czar.
“A vinha é um labirinto gigante de paredes de pedra de lava negra, construída para manter as plantas aquecidas. A colheita (feita à mão, naturalmente) é um grande empreendimento”, começou por explicar.
Ann Abel esteve no Pico para conhecer o relançamento do vinho Czar que vai chegar ao mercado com apenas 863 garrafas com o preço de 490€ cada uma. No site da marca ainda não está disponível, mas já existe uma lista de espera com pedidos de todo o mundo.
“Em 1820, 23.250 litros da colheita tardia do Pico foram enviados para São Petersburgo, sede da corte mais rica do mundo, e quase um século depois, grandes quantidades deste vinho foram encontradas na adegas do palácio de Nicolau II, o último dos czares”, explica Ann Abel a origem do nome deste projeto do Pico — Czar.

Desde os anos 70 que esta referência é engarrafada com este nome. A produção começou com o pai de Fortunato Garcia, que continuou o seu legado. As vinhas estão plantadas na zona da Criação Velha. Apresenta-se como um vinho licoroso — algo conseguido naturalmente, sem adição de açúcar ou leveduras, apenas com as castas da ilha.
“É um vinho complexo e elegante com notas de cedro, melaço e aromas marinhos. Na boca é um ping pong entre laranjas caramelizadas e passas, num registo muito fino”, continua a repórter. Numa visita à produção do Czar é possível provar algumas das referências acompanhadas com queijos da região.
Este Single Harvest Reserve 2013 da Czar contém alguns litros da última produção do século XX, de 1999, e envelheceu em barrica.
Carregue na galeria para conhecer outros grandes vinhos portugueses que tem de provar pelo menos uma vez na vida.