Quem gosta de vinho, tem de provar a mais recente colheita de uma das referências bandeira da Lavradores de Feitoria: a Três Bagos Reserva tinto de 2019. A proposta do projeto, que nasceu em setembro de 2000 depois da união de 15 lavradores com quintas distribuídas pelo Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior — sub-regiões do Douro —, é um verdadeiro “todo-o-terreno”. Além de ser “bom para beber a solo”, é “ideal para harmonizar com comida, sobretudo com foco na proteína”, começa por adiantar a produtora em comunicado.
Com um “perfil que soma fruta, frescura e estrutura”, este tinto resulta de um blend de uvas Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional, “três castas autóctones bem (re)conhecidas dos amantes dos vinhos do Douro”, acrescenta.
Com um estágio de 13 meses, que se dividiu entre cubas de inox (50%) e barricas de carvalho francês, 25% novas e 25% de dois anos, a sugestão destaca-se pelos “aromas a frutos vermelhos bem maduros, do tipo ameixa vermelha, alguma cereja e amora silvestre, com madeira discreta e bem integrada”.
O rótulo, que chegou ao mercado na segunda-feira, 16 de janeiro, com um preço recomendado de 9,99€, já arrecadou uma medalha de ouro na 31.ª edição do Concurso Mundus Vini, que aconteceu em setembro do ano passado. Para chegar a esta conclusão, os 130 membros que compõem o júri avaliaram, às cegas, mais de mil referências, provenientes de 33 países. Outros 22 rótulos conseguiram a mesma distinção.
Um mês depois, este Três Bagos, que pode encomendar na garrafeira Estado Líquido, recebeu ainda 91 pontos — em 100 — de James Suckling, um dos mais prestigiados críticos de vinho dos Estados Unidos.
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