Foi um dos hábitos algarvios que se perdeu com o passar dos anos. A produção de sardinhas em conserva era uma grande parte do mercado (e tradição) do barlavento algarvio mas há 30 anos que não surgiam novas conservas. Com o objetivo de se voltar à tradição, a Conserveira do Arade, também conhecida como Saborea, começou a produzir as primeiras conservas em dezenas de anos.
Dão-se pelo nome de Papa Anzóis, que é “inspirado num sítio pertencente à toponímia marinha da costa algarvia. Queríamos homenagear as comunidades piscatórias que ao longo dos anos identificaram os vários bancos de pesca com nomes curiosos. Papa Anzóis é uma zona que se situa no barlavento”, explica Manuel Mendes (um dos responsáveis) em comunicado.
Estes novos enlatados diferenciam-se dos outros graças à forma como são fabricados. A Conserveira do Arade decidiu apostar na produção artesanal de pequenos lotes controlados, prestando uma maior atenção a cada lata. A sua técnica também se distingue das demais, visto que a Papa Anzóis é feita através de um processo de desidratação (e não de pré-cozedura) com o objetivo de manter as propriedades organoléticas do peixe fresco.
Os produtos usados, incluindo a sardinha, vêm diretamente de produtores locais do Algarve, para levar de novo a tradição a quem a começou. Por enquanto, existem três sabores de sardinhas em conservas: com limão e azeite, com malagueta e azeite e com azeite virgem extra biológico.
Podem ser compradas em lojas, restaurantes, ou no site da empresa, onde disponibilizam packs. O Pack Descoberta traz duas unidades de cada sabor da sardinha enlatada por 25,20€. Caso queira comprar algum sabor individualmente, são vendidos packs de cinco por 21€.