A partir da próxima sexta-feira, 10 de fevereiro, há um novo mistério para desvendar em Lisboa. Este foi o dia escolhido para a abertura ao público do Ruby Rosa, que vai passar a encontrar no sétimo piso do hotel Lisbon Art Stay, marca conhecida pela sua irreverência.
O terraço exterior que oferece uma vista de 360º sobre a capital é um dos principais atrativos do espaço, que se assemelha a uma sofisticada caixa de joias. No interior da mesma não encontrará peças de joalharia, mas arrojados cocktails de autor. E tratam-se de criações igualmente preciosas.
“O Ruby Rosa inspira-se nos bares speakeasy que surgiram nos Estados Unidos durante a Lei Seca, que proibia a produção, transporte e comércio de bebidas alcoólicas no país. Como não cumpriam as regras, estes eram espaços que existiam um pouco à margem da sociedade, praticamente escondidos, e sobre os quais era preciso falar [speak] com cuidado [easy]”, começa por explicar, à NiT, Francisco Remondes, diretor de marketing, comunicação e eventos do alojamento.
“Uma vez que o rooftop não tem ligação direta à rua, achamos que fazia sentido associá-lo a este conceito, porque é uma característica que acaba por conferir-lhe uma certa aura de mistério, uma vez que só quem sabe do projeto é que vai lá ter. Não é algo que se descubra por acaso, ao passar em frente“, acrescenta o responsável.
Para a construção da atmosfera, que acima de tudo se quer cool e descontraída, Chiara Gerer, designer de interiores do grupo Lisbon Art Stay, deixou-se levar pela ideia de revivalismo e do guarda-joias já mencionado. “As paredes são espelhadas, o que permite que as imagens se multipliquem e fragmentem e há tapetes com padrões, por exemplo. Tudo foi feito para haver um ar de exclusividade que fica completo com os cocktails (14€ a 16€) pensados pelo Alex Camargo, head bartender brasileiro com vasta experiência na arte da mixologia. Este apresenta quatro sugestões criativas e complexas que dão vontade de repetir e vão ser alteradas com frequência”, garante Francisco.
It’s a Date, com um perfil encorpado e untuoso, resultado da mistura de vinho de tâmaras com Dark Rum, vinagre balsâmico de Modena e Dash Fernet branca, é uma das opções disponíveis. Outra é o Bold Fashioned, mais cítrico, que é feito com cachaça envelhecida em duas madeiras, melaço de cana com romã, Amaro Averna e bitters.
“Ainda a propósito da ideia do espírito revivalista, servimos cocktails clássicos que já caíram em desuso no mundo da coquetelaria em geral. O mais antigo é de 1862″, revela o profissional. Fala do Knickerbocker, um cocktail nova-iorquina de perfil cítrico, frutado e herbal.
Para acompanhar há alguma finger food (a partir de 12€), como o mini wrap de rosbeef, com hortelã e pimentos padrón, e o tártaro de coco, com pepino, maçã verde, aipo, gengibre, manjericão e crumble de salgado de lima.
Tudo isto para apreciar num espaço que pode chegar às 35 pessoas e tem Mariana Axel como gerente. Caso este esteja cheio quando chegar, pode ficar no waiting lounge no piso inferior, uma extensão do Ruby Rosa onde os clientes aguardam o seu lugar enquanto bebem espumante. Pressione a campainha “Ring for bubbles”, que logo lhe servem uma flute da bebida.
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