A lei que deveria entrar em vigor esta quinta-feira, 1 de junho, ditava que os sacos de plástico transparentes — aqueles que regularmente estão disponíveis junto às bancas de fruta e de pão — passavam a ser proibidos. O cenário antecipado deverá ser bem diferente, segundo o novo decreto do Governo.
A decisão, tomada na sequência da opção de taxar o uso de sacos de plástico tradicionais, será por enquanto travada por decisão do Executivo. Segundo o “Jornal de Notícias”, a proibição irá dar lugar a um sistema idêntico em que o valor será cobrado ao consumidor.
O jornal cita fonte do Ministério do Ambiente, que confirma que o diploma que prevê esta mudança está a ser finalizado. Não se sabe, porém, quando é que entrará em vigor e muito menos qual será a taxa aplicada, embora se preveja que seja semelhante à usada nos outros sacos de plástico: 10 cêntimos.
Sobre o tema, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição revelou que ainda não existem no mercado alternativas biodegradáveis e mais ecológicas. Isto apesar de o ministério apelar ao uso de “sacos próprios não descartáveis ou alternativas reutilizáveis”.