O Concours Mondial de Bruxelles é uma das premiações mais reconhecidas no mundo dos vinhos. Ali, são reveladas algumas das melhores propostas produzidas anualmente, e Portugal está sempre bem representado, sendo muitas vezes distinguido.
Em 2022, por exemplo, o tinto Conde de Arraiolos Premium foi distinguido com uma medalha de prata na competição. Trata-se de uma proposta da Herdade das Mouras de Arraiolos. Começou a produzir vinhos no início do século, após Henrique Neves dos Santos, um empresário lisboeta, ter comprado a propriedade. “É um testemunho vivo de uma nova geração de produtores de vinho que enriquece as mais genuínas tradições”, garante a marca.
Os 326 hectares foram totalmente preenchidos por vinhas, processo que começou em 2002 e terminou em 2005, ano que marcou, simultaneamente, a primeira colheita. O vinho premiado em Bruxelas pertence à gama Premium da vitivinícola, que conta com várias outras referências, incluindo brancos e rosés. No entanto, em Bruxelas, foi o tinto que se destacou.
Apresenta uma cor granada, “com aromas a lembrar frutos muito maduros, frutos pretos e algumas especiarias. Na boca, é cheio e complexo, com taninos macios”, descreve. O final é “longo e elegante”.
Junta as castas Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouschet. Trata-se da colheita de 2020 e tem 14 por cento de álcool. Normalmente, está à venda no Pingo Doce por 9,99€. Graças a um desconto de 70 por cento, pode ser adquirido por 2,99€ — a campanha dura até 1 de outubro.
Carregue na galeria e conheça alguns vinhos portugueses destacados no “The New York Times”.