Desde 1984 que a Padaria Dias, na Covilhã, tem literalmente a mão na massa. Quatro décadas depois, o trabalho deu frutos, ou melhor, medalhas). No sábado, 10 de maio, saiu do concurso d’O Melhor Pão de Portugal com três troféus na mão.
A competição decorreu no Museu do Pão, em Seia, e foi organizada pela Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares. A padaria foi distinguida com os prémios de Melhor Pão de Sementes, Melhor Pão de Centeio e Melhor Inovação.
“Cada pão é feito com massa mãe e sem aditivos, resultando em texturas perfeitas e sabores inconfundíveis. Desde o crocante Tosta Serrano ao autêntico Centeio, cada fatia conta uma história de dedicação e qualidade”, pode ler-se no site da padaria.
As restantes categorias — Melhor Pão de Trigo e Melhor Broa — foram conquistadas pela Rustica Bakery and Brunch, de Viseu, e pela Pastelaria Moinho Novo, de Tentúgal, respetivamente.
O processo de seleção envolveu uma prova cega inicial, da qual saíram cinco finalistas por categoria. Esses finalistas voltaram a ser avaliados por um novo painel de jurados, que considerou critérios como sabor, uniformidade, cor e brilho, textura, aroma, mastigação e aspeto geral.
“É uma celebração da arte e da paixão pela panificação. No Museu do Pão, sempre acreditámos que cada pão carrega consigo a história, a cultura e o saber de quem o faz. Poder reconhecer e premiar os melhores pães de Portugal é uma forma de honrar essa tradição e, ao mesmo tempo, inspirar novas gerações a continuarem a reinventar esta arte tão essencial”, afirmou Michael Fonseca, um dos jurados.