O novo vinho do Porto assinado por José Dias e Dirk Niepoort é considerado “raro” e “memorável”. E a particularidade que distingue este rótulo é o tempo de envelhecimento a que esteve sujeito, que chegou aos 123 anos. Chama-se Verídico 1900 e está finalmente pronto a ser partilhado com os “verdadeiros conhecedores” desta bebida.
O projeto é assinado pela Wine Million, uma empresa portuguesa de bebidas alcoólicas e private labelling de luxo liderada por José Dias, de 29 anos. Esta aventura teve ainda a ajuda da produtora Niepoort Vinhos — comandada desde 2005 por Dirk Niepoort de 59 anos —, que contribuiu com o know-how adquirido ao longo de um século e meio de existência.
O Verídico 1900 foi o resultado do presente mais valioso que pai de José Dias, Custódio, lhe passou: uma colheita tardia de 1900 que foi guardada até que José atingisse a maioridade. “Um património aliciante para o filho entrar no mundo dos vinhos e dar continuidade à tradição e à paixão familiar pela região do Douro”, salienta a Wine Million.
O vinho está classificado como “Very Very Old Tawny”. É caracterizado pela estrutura elegante com um núcleo de caramelo de mel e manteiga, com fragrâncias de pêssegos secos e ameixas, bem como aura de menta e eucalipto. Além de ser doce e melado, no paladar surge uma acidez vibrante.
O principal objetivo deste projeto é “não banalizar o vinho do Porto”. Segundo José Dias, “é uma luta que a minha geração deve travar”, onde pretende seguir “de Portugal para o mundo”.
Trata-se de uma edição limitada que conta com 150 garrafas em cristal da Vista Alegre Atlantis. O preço de venda de cada exemplar pode chegar aos 5900€. O produto está a venda em garrafeiras selecionadas de norte a sul do País, ou pode realizar a compra diretamente à empresa através dos emails wm@nullwinemillion.pt ou info@nullwinemillion.pt.
“O vinho do Porto, fruto de um trabalho árduo com condições difíceis, merece uma atenção particular. Deve ser encarado como algo desejável, singular e raro que não é para todos os dias. Verídico é um vinho com a impressão digital da sua origem”, conclui Dirk Niepoort.