O Passe é o mais recente projeto de Lisboa e tem dois chefs aos comandos. Podia ser mais um restaurante na cidade, mas da cozinha que criaram só saem sugestões pensadas para take-away e delivery que são vendidas nesta loja física. As refeições são congeladas, mas também as tem frescas, se preferir, e prontas a comer. Há sugestões de comida mais tradicional, mas também de todo o mundo.
“Sentimos que não existia nenhuma opção até a data, que servisse comida caseira, com bons ingredientes e boas quantidades, a um preço justo e entregue em casa”, explica à NiT Vasco Palha, 34 anos, um dos chefs e responsáveis pelo projeto. Além do Passe, faz ainda parte do Natural Crave e conta com passagens por restaurantes no estrangeiro como o Villa Magna, em Madrid, o Nahm, em Londres e Banguecoque, ou o Onda, em Oslo.
Juntou-se ao colega e sócio Mário Sousa Borges, 34, para a criação do Passe. Mário também está ligado ao Tascantiga e ao Rebel Asian, em Lisboa. Antes disso esteve nas cozinhas do De Castro Elias e do Largo, em Lisboa ou do EAT, em Estocolmo.
“Optamos por ter uma carta abrangente, onde foram contemplados os pratos tradicionais que nos remetem para os jantares e almoços em casa dos nossos avós e pais, mas incluímos também uma série de pratos do mundo e alguns vegetarianos, pois acreditamos que há uma procura grande dos mesmos .”
A maioria das sugestões é preparada na cozinha do Passe. Depois de finalizados são dispostos nas várias zonas frigoríficas que têm na loja. No site consegue também ter a informação dos vários pratos disponíveis e agendar uma entrega.
Há ainda a indicação se o produto é congelado ou se apenas necessita de frio. Por norma as refeições chegam para duas pessoas. Tem, por exemplo, nas opções tradicionais, o arroz de pato (9,95€), o bacalhau com grelos, broa e batata doce (9,75€) ou a feijoada de choco e camarão (10,75€).
Já na comida do mundo encontra sugestões como o pad thai (11€), a lasanha de salmão e ricotta (12,50€), o chili com carne (9,75€), ou as smoked ribs (12,50€). No Passe preparam ainda sugestões vegetarianas, algumas tartes e salgados.
O menu será mudado duas vezes por ano, mas a cada estação entram sempre novos ingredientes. O projeto está a ser pensado desde o início de 2020, mas só a 15 de novembro desse ano é que tudo ficou concluído para abrirem.
Escolheram abrir a loja perto da zona das Amoreiras. “É uma zona muito central de Lisboa, onde não só existem muitos escritórios como também é muito residencial. E uma vez que também fazemos entregas próprias desde Sacavém até Cascais, é uma zona com bons acessos.”
Em Lisboa as entregas são grátis para pedidos superiores a 30€. Para Oeiras e Cascais a partir de 60€ e Vila Franca de Xira, Almada e Sintra e Seixal a partir de 100€. Um dos próximos passos será abrir mais uma loja, desta vez em Cascais. A previsão é que o consigam até ao final de 2021.
O nome escolhido para o projeto chega de uma gíria na cozinha. “Sendo que ambos somos chefs e o ‘Passe’ é a última secção a que um cozinheiro chega, onde tem a oportunidade de comandar toda a cozinha, achámos que seria um nome giro com base na luta que foi para nós conseguir chegar a essa secção.”