« 5 restaurantes ao longo da EN2 que justificam uma roadtrip gastronómica

O restaurante abriu em 2021 no centro da cidade transmontana e serve de pequena monstra ao talento da chef que já passou pelas cozinhas de alguns dos melhores restaurantes do mundo. No currículo destaca-se, naturalmente, a longa experiência nos espaços de David Muñoz, um dos mais prestigiados chefs do cenário gastronómico atual, mas também as passagens por restaurantes como o The Yeatman.

Na carta destaca-se a Baochecha (16€), um bao caseiro cozido ao vapor, com recheio de bochecha de vaca cozinhada lentamente e que se desfaz ao toque, envolvida numa maionese picante e um molho hoisin de frutos vermelhos; e no topo, aros de cebola fritos e ovo de codorniz estrelado. O outro é a Kata Sando (18€), inspirada na famosa Katso Sando, neste caso feita com brioche caseiro, couve chinesa, kimchi, barriga de porco e maionese de karachi.

Os sabores e inspirações cruzam-se e não conhecem fronteiras. É o caso também do Algarve (14€), nada mais nada menos do que croquetes — neste caso croquetas à espanhola, de recheio cremoso — a fazer lembrar a região, com o sabor do Bulhão Pato, com uma anchova como topping, entre um gel acidulado de limão. Mais irreverente ainda: chega à mesa onde é finalizada com um topping de raspas de polvo seco, velha tradição algarvia que vai caindo em desuso, mas que quiseram reavivar por ali, no ponto oposto da famosa Estada Nacional 2.