Restaurantes

A Cozinha da Tia Cátia: no novo espaço de workshops pode cozinhar com a apresentadora

O projeto da figura televisiva está de portas abertas desde 25 de outubro, em Sintra. Há workshops para privados e team buildings para empresas.
É o novo projeto da lisboeta.

No bilhete de identidade, é Cátia Goarmon. Para as amigas e os milhares de telespectadores que seguem as suas receitas na televisão, é simplesmente a Tia Cátia. Desde que saltou do MasterChef para um posto habitual na grelha do “24Kitchen”, que das suas mãos saem cozinhados tradicionais com um ou outro toque criativo — e tornou-se numa das caras mais reconhecidas do panorama gastronómico televisivo.

Aos 52 anos e já totalmente recuperada do cancro da mama que lhe foi diagnosticado em 2021, decidiu agora abrir as portas da sua cozinha a todos os que queiram aprender in loco com a cozinheira. A Cozinha da Tia Cátia abriu a 25 de outubro e é palco de workshops leccionados pela própria.

A bancada da cozinha da Tia Cátia foi multiplicada por nove, sendo estas mesas de trabalho equipadas e preparadas para todos os que quiserem aprender a confecionar os pratos mais conhecidos da chef. Este é um projeto que está em preparação há mais de quatro anos. “Precisou de tempo para amadurecer”, confessa à NiT.

A cozinheira surgiu pela primeira vez na televisão quando se inscreveu na edição de 2015 do MasterChef nacional. Durante o programa, foi obrigada a desistir por causa de uma lesão, mas depressa recebeu um convite para gravar outro formato para a televisão. Nunca mais parou.

Tornou-se na tia mais famosa do País graças ao programa “Os Segredos da Tia Cátia”, que já conta com 18 temporadas. Agora, é possível provar os verdadeiros cozinhados da chef, “ao vivo e em direto”. “Os cozinheiros têm, normalmente, a ambição de ter um restaurante. Eu nunca quis isso para mim. Sempre quis partilhar o que sei fazer para que as pessoas pudessem aprender e replicar em casa. Gosto de partilhar a minha cozinha e já o fazia há vários anos em espaços alheios ou em casas de clientes e em formações. Agora achei que estava na hora de ter o meu espaço, a minha casa.”

As panelas estão prontas, as facas afiadas e as bancadas organizadas para receber quem quiser viver a experiência. “Quando pensei neste projeto, imaginei-o para o público em geral e para empresas que gostem de fazer team buildings criativos, que sirvam realmente para os participantes baixarem a guarda e aproximarem-se”, explica.

A Cozinha da Tia Cátia fica em Sintra e foi pensada para receber até 24 pessoas. No caso de empresas, podem receber até 80. Os participantes são divididos pelas nove bancadas e passam cerca de três horas na cozinha com o apoio da figura televisiva.

Combinado qual o prato a preparar, a profissional dá conselhos, dicas e ferramentas. Depois, é hora de provar o que se fez na sala de jantar, criada para servir de momento de relaxamento depois da passagem pela cozinha. “Após cozinharmos, não temos que nos preocupar com a louça, nem com o serviço. Entra uma equipa que nos vai servir para ficarmos à mesa a comer e a conversar. É uma coisa que culturalmente gostamos de fazer: comer e falar de comida”, revela.

Por norma, os workshops têm a duração de cinco horas, divididas entre três para cozinhar e duas para “comer”. Os valores variam entre os 70 e 90€, dependendo dos pratos que estão envolvidos e dos ingredientes necessários.

Ao longo da sessão, a comida que for feita em excesso é embalada e depois pode ser entregue a uma associação que os clientes escolham, ou, se preferirem, à ReFood, uma parceira da Tia Cátia que entrega os excedentes aos mais necessitados.

Quem quiser participar só tem de levar “boa disposição, vontade de comer e aprender”. O resto a Tia Cátia tem. “Temos as bancadas bem apetrechadas, boas facas, bons utensílios e até aventais. Não precisam de trazer mais nada”, explica.

As vagas para os workshops estão disponíveis online. Os próximos chamam-se “Jantar para Impressionar” e “Alentejo no Tacho” e custam ambos 90€. “A ideia é ter sempre propostas temáticas, seja para ajudar a poupar, como para aproveitar as sobras ou ideias para fazer refeições rentáveis. A ideia é que seja uma mais-valia, para ficarem com informação que pode ser utilizada para o resto da vida”, explica. 

Todas as refeições são pensadas para serem completas e nutritivas e, para isso, usa todo o conhecimento que adquiriu durante o tempo que trabalhou na indústria farmacêutica. Quando tem dúvidas, fala com a prima Rita Rocha de Macedo, com quem já escreveu o livro “A Cozinha das Primas”.

Carregue na galeria para conhecer o espaço.

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