Não há só uma forma de comer ramen. É precisamente isso que os novos pratos do Ajitama querem provar. E se não houvesse caldo? Ou se ele fosse servido à parte? São essas as opções que o novo menu do restaurante apresenta. É a “inovação de mãos dadas com a tradição”, explica João Azevedo Ferreira, cofundador do restaurante lisboeta.
O ramen é um prato complexo com variações quase infinitas e o novo menu do Ajitama apresenta duas novas versões. A primeira é o mazemen e é a prova de quem nem todo o ramen vive apenas e só do seu caldo – nesta receita, os noodles são envolvidos num molho cremoso. Já o tsukemen apresenta os noodles frios ou à temperatura ambiente, para depois serem mergulhados num caldo quente e denso, onde reside grande parte do sabor.
As “novas categorias representam não só uma evolução do nosso menu, mas também uma extensão natural daquilo que sempre defendemos: qualidade e autenticidade japonesa”, afirma o cofundador.
Ao todo, são seis os pratos novos no menu do Ajitama. O Tokyo Mazemen (15,45€) apresenta-se como “umami no eu expoente máximo”. Os noodles são envolvidos num molho cremoso e acompanhados por ovo Ajitama, chashu de barriga de porco, cebola frita artesanal, negi, rúcula, beni shoga, frutos secos e um toque de mayu — um aromático óleo de alho negro.
Existe uma versão vegan do Mazemen (15,45€), com um molho 100 por cento à base de plantas e tempura tradicional japonesa de couve-flor e feijão-verde a substituir a carne de porco. É possível adicionar picante a qualquer um destes pratos.
Os novos pratos foram pensados “para trazer frescura e surpresa, mas mantendo a alma do que é o verdadeiro ramen”, destaca o co-fundador António Carvalhão.
Se não dispensa o caldo, pode preferir o Tsukemen: o caldo está lá, mas é servido à parte. No Ajitama, há duas versões deste prato: o Ocean Gyokai Tsukemen (17,95€) e o Vegan Tsukemen (16,45€).
O primeiro é um “mergulho no oceano japonês” e é acompanhado por chashu de barriga de porco, frango sous vide, ovo ajitama, negi fresco e nori aromático. Este ramen que promete ser rico em “umami marítimo” é uma versão especial, disponível em quantidades limitadas por dia. A opção vegan é servida com tempura crocante de vegetais e ambos contam com uma versão picante.
A última novidade é o HerbQuake (15,45€), um ramen plant-based com tempura japonesa de vegetais, tomate assado, negi, rúcula e beni shoga.
O Ajitama conta atualmente com dois espaços em Lisboa, no Chiado e no Saldanha. O primeiro abriu portas em novembro de 2019, na rua do Alecrim, mas a história começou bem antes. João Azevedo Ferreira e António Carvalhão viveram vários anos na Ásia e passaram muito tempo no Japão. Quando regressaram a Portugal, começaram a organizar jantares de ramen aos sábados, feitos do zero. O que começou como um supper club em casa acabou por crescer e dar origem ao restaurante e um dos ramen mais populares da capital.