Estamos habituados a consumi-lo enlatado e acompanhado de batata cozida e legumes, como ingrediente principal de saladas frescas ou sandes. Porém, o atum —um dos peixes favoritos dos portugueses — pode ser muito mais que uma solução de recurso para uma refeição rápida. Vitor Sobral sabe disso e está a organizar um jantar onde irá apresentar um menu que transmite toda a “riqueza” deste pescado.
Tudo irá acontecer no restaurante Lota da Esquina, em Cascais, a 8 de junho, e o conhecido chef não vai estar sozinho. A seu lado estará André Saburó, um dos mais conceituados sushiman brasileiros. Juntos, vão dar a provar delícias como atum shoyuzeke, tártaro de atum gordo marinado em shoyu, dashi e cebolinhas ou atum com castanhas. Uma “fusão de culturas e produtos, entre portugueses e asiáticos” que será acompanhada com vinhos nacionais.
“A lusofonia está na matriz da minha cozinha e, para esta ocasião, quis combiná-la (…) de forma tão diferenciada quanto a japonesa, com a sabedoria e a técnica de excelência do chef André Saburó”, diz Vítor Sobral.
O encontro é único e está marcado para as 19h30. O custo é de 120 euros por pessoa, com a oferta de um welcome drink, e as reservas podem ser feitas na aplicação BOL.pt e nos pontos de venda aderentes, como o ELCorte Inglés e a Fnac, ou ainda através da Lota da Esquina.
Uma Lota da Esquina com dois mil metros quadrados
O restaurante é “o maior projeto” da carreira de Vítor Sobral, contou o próprio à NiT quando, em setembro do ano passado, inaugurou o espaço. E não se referia apenas à dimensão do mesmo — tem uns impressionantes dois mil metros quadrados —, mas também ao tempo que demorou a estar finalizado: cerca de quatro anos.
O restaurante ocupa o antigo espaço da Docapesca na Baía de Cascais e diferencia-se de todos os outros estabelecimentos do chef graças à quantidade de lugares disponíveis. Normalmente, não têm mais de 100. A Lota da Esquina tem 400, divididos entre uma esplanada e dois pisos. A oferta de cada um reflete diferentes elementos da natureza diferentes: água, ar, fogo, ar e terra.
No rés-do-chão privilegiam-se “as ostras, o peixe, o marisco”. A carta varia conforme o pescado que estiver disponível no mercado diariamente. Depois, pode ser cozinhado de diferentes formas: grelhado, em moqueca, acompanhado com arroz, massada ou caril. Na esplanada, as propostas são semelhantes, com champanhes e espumantes para acompanhar ostras e marinados. Ali, as sugestões de partilha, como petiscos, saladas de bivalves, entre outros, são os mais servidos.
Já os pratos do piso de cima caracterizam-se pelos elementos fogo e terra. Poderá provar pratos em que os legumes e as carnes são cozinhados, na sua maioria, no fogo. Serão privilegiados os grelhados e cada proposta não terá mais de quatro ou cinco passos de diferentes na sua confeção, primando pela simplicidade. Vitela, cabrito, borrego ou porco são algumas das proteínas disponíveis. E todas as partes dos animais— como as miudezas, a língua de vaca, o tutano, o fígado, pernas e lombos — são utilizadas.
A Lota da Esquina não será apenas o spot perfeito para uma jantarada em Cascais, já que é a primeira vez que um restaurante de Vítor Sobral inclui uma zona dedicada exclusivamente a bebidas. A novidade surge “graças às tendências atuais”.
A decoração de cada uma das zonas do conceito reflete o elemento que representam, num design que o responsável descreve como “atualizado e moderno”.
Carregue na galeria para descobrir a Lota da Esquina e alguns dos pratos que pode provar por lá.
