Há um ano, ainda antes de estados de emergência e com os primeiros casos de Covid-19 em Portugal, o Jncquoi encerrava todos os espaços em Lisboa, como forma de precaução. Nos últimos dois meses teve mais uma vez de encerrar, mas agora devido às imposições das restrições. A segunda fase do desconfinamento permite que possam mais uma vez receber clientes, por enquanto apenas na esplanada.
O primeiro dia do regresso dos almoços ao ar livre, que se fez esta segunda-feira, 5 de abril, foi bastante calmo neste restaurante da Avenida da Liberdade. Não estava vazio, é certo, mas nada de filas e pessoas à espera por um lugar neste ansiado retorno às esplanadas.
Foi mais ou menos este o cenário que encontrámos nesta zona da cidade. Da Avenida da Liberdade, a NiT passou pelo Rossio e pela Rua Augusta até chegar ao Terreiro do Paço. Num ano normal, e sem vestígios de pandemia, num dia de sol como foi este de segunda-feira, era normal vermos estas esplanadas bem preenchidas.
Em tempo de pandemia, e no primeiro dia desta segunda fase do desconfinamento em Portugal, a afluência foi calma, pelo menos nesta zona da cidade. Distanciamento e o número limitado de quatro pessoas por mesa foram algumas das regras que vimos serem cumpridas durante a visita que fizemos.
Nesta fase, durante a semana, as esplanadas de restaurantes e cafés vão conseguir estar abertas até às 22h30. Já aos sábados e domingos, regressa uma imposição que já existia há alguns meses para este tipo de estabelecimentos: só podem funcionar até às 13 horas.
A 19 de abril já se podem juntar seis pessoas nas esplanadas. Enquanto isso não acontece, os almoços e jantares com amigos, família e colegas de trabalho terão de ser em grupos de menor número.
Neste regresso, conjuntos de duas pessoas foi o que mais vimos por esta zona de Lisboa. Se no Jncquoi aproveitou-se para fazer um almoço, nos quiosques da Avenida da Liberdade a procura foi mais por um café, cervejas e águas com gás.
Já pelos Restauradores, olhámos para o primeiro piso do Hard Rock Cafe e vimos mesas na varanda. Por enquanto, é numa destas seis cadeiras, e num deck na Avenida, que pode voltar a fazer uma refeição neste espaço onde mandam as sugestões americanas. Foi a única novidade que encontrámos nesta visita que fizemos.
Em sentido contrário, houve vários espaços que optaram por não reabrir nesta fase. Vimos várias esplanadas recolhidas e acorrentadas, à espera de mais movimento que faça valer a pena estarem a trabalhar, ou até da próxima fase para que consigam receber também clientes no interior, e grupos maiores pelo exterior.
Na zona mais turística da cidade, na Baixa, Rua Augusta e perpendiculares, foi onde este cenário de espaços encerrados mais se verificou. No Terreiro do Paço, onde as esplanadas dominam na zona das arcadas, encontrámos alguns restaurantes encerrados e esplanadas recolhidas. Ainda assim, houve quem procurasse os lugares no exterior do Museu da Cerveja e do Can The Can, dois dos poucos que estavam a funcionar naquela zona.
Carregue na galeria para ver como foi feito este regresso às esplanadas entre a Avenida da Liberdade e o Terreiro do Paço.