Bárbara ou Rita? Frequentemente, as pessoas confundiam os nomes das duas, e foi assim que, em tom de brincadeira, decidiram fechar um contrato: a dupla seria conhecida como Barbarita. Anos depois, ao escolherem um nome para o negócio que decidiram criar em comum, a escolha era inevitável.
Aberto desde março, o Barbarita assume-se como um bar de tapas repleto de petiscos tipicamente portugueses. O sonho do casal nasceu no momento em que se conheceram e hoje dividem as tarefas. Rita Aragão, de 35 anos, socorre-se da experiência na restauração e hotelaria; Bárbara Carvalho, 34, é a “responsável pelos números”. Ambas tinham uma ideia clara do que desejavam.
“Queríamos criar uma experiência de taberna, com um ambiente descontraído”, conta Rita à NiT. “Todos nos apoiaram, acreditaram que a parceria seria interessante. O sonho, em grande parte, era meu, pois sou mais aventureira. A Bárbara é mais medrosa, mas decidimos avançar. Queríamos trabalhar um pouco para nós.”
A ligação que ambas têm aos sabores tradicionais é forte, e sabiam que, se o conceito era de tapas, as receitas deveriam ser típicas. As doses foram transformadas em pratos para partilhar, o empratamento foi aprimorado e várias receitas foram ajustadas, todas ganhando o selo Barbarita.
“Não é só um, tem elementos dos dois. É uma fusão”, explica. Também estão disponíveis as Batatas à Barbarita (5,50€), que chegam acompanhadas de todos os ingredientes e sabores da francesinha onde nem o molho falta.
A ementa conta ainda com asinhas de frango crocantes (5,50€), salada de polvo (6,50€), punheta de bacalhau (4,50€), petinga com broa (4€), tripa enfarinhada (4,50€) e diversas tábuas de queijos e enchidos. Para acompanhar, há uma ampla seleção de cocktails, desde opções tradicionais como o Barbarita (10€) até clássicos como o Negroni (8€) e Pisco Sour (8€). Não faltam também várias sugestões de vinhos a copo e coloridas sangrias.
O ambiente do Barbarita é tropical e associado à praia, segundo a visão que as duas amigas definiram desde o início. “Adorámos praia e, por isso, quisemos colocar a palhinha, a madeira. Temos um aquário com peixes africanos coloridos. Dá a ideia de que estamos noutro sítio que não no centro da cidade”, confessa.
E, porque fizeram de questão de criar um espaço acolhedor para famílias, também há cocktails para os miúdos, zonas de pintura interativa e até uma arcada de videojogos.
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