Restaurantes

Caso: o primeiro restaurante do País com uma sala imersiva também tem T-bone

Sistema que impressiona em conceitos de Ibiza a Nova Iorque, chega a Portugal nesta steakhouse em Vila Nova de Famalicão.
A primeira sala imersiva para fazer refeições em Portugal nasce no Norte.

Diogo Forte, de 32 anos, tem dois negócios que, para os mais afastados das novas tecnologias, parecem incompatíveis: um restaurante de carnes e uma empresa de realidade virtual. Após analisar o que existe em espaços como o incrível Sublimotion, em Ibiza, juntou o know how que acumulou nas duas áreas e criou a primeira sala imersiva da restauração nacional. Abre ao público esta sexta-feira, 3 de novembro, sendo similar à que existe no Journey de Nova Iorque.

O Caso, inaugurado há seis anos, fechou duas semanas para obras de remodelação. Agora, reabre na morada de sempre em Joane (Vila Nova de Famalicão) e Diogo está ansioso por mostrar aos clientes a novidade: um ambiente único no País.

“Gosto de ser pioneiro, adoro novos conceitos e tendências. Quando abri a steakhouse, fui o primeiro a fazê-lo a Famalicão e dos primeiros do País. Na altura, muitos não sabiam o que era um T-bone. Agora encerra-se o ciclo da exclusividade das carnes, para dar uma experiência memorável a quem nos visita!”

As mudanças acontecem em duas salas, na primeira área do restaurante. “Uma decorada em ambiente de selva, com figuras de animais, num mood divertido. A segunda é a nosso espaço para as refeições imersivas.”

A ideia surgiu ao empreendedor nortenho de forma natural. “Sempre fui apaixonado por inovação, tecnologia, audiovisuais. Por isso, em novembro de 2022 criei a Feel the Future Agency, empresa especializada em realidade virtual. E então lembrei-me de associar a experiência imersiva à gastronómica, certo de que isso vai gerar momentos inesquecíveis.”

Os clientes podem esperar, no mínimo, uma refeição original. “Vão ter sensações fantásticas, com esta junção do paladar aos sentidos visual e auditivo, numa interligação de som e imagem a 360 graus.”

Os preços variam, de 30 a 70 euros por pessoa, conforme as escolhas, do menu ao tipo de imersão. “Temos temas inspirados nos elementos água, terra e ar, na vida animal, aquários, selva, cyberpunk. São variados e em permanente crescimento. Já elaborámos também uma oferta especial de fine dining na mesa imersiva para oito pessoas, conjugando a temática dos três elementos.”

Diogo salienta que a personalização é um dos pontos mais fortes da sua proposta. “Os clientes podem pedi-la adaptada a eventos como jantares de aniversário e de empresa ou até um pedido de casamento. Aí, por exemplo, é possível criar a animação em 3D onde se conta a história do romance do casal. No final, em simultâneo com o pedido, conseguimos que uma aliança virtual venha cair no prato da noiva. As possibilidades são infinitas.”

Os planos para aplicar o seu conhecimento tecnológico no Caso não ficam por aqui. “Vamos ter vinhos onde apontamos para o logótipo com o telemóvel e aparecem animações em realidade aumentada. Também haverá jantares onde as pessoas estão com óculos de realidade virtual que permitem ver o que se passa à volta delas, ao mesmo tempo que projetamos filmes no seu campo de visão.”

Parece complicado, mas ele garante que não. “São mais leves e, no fundo, misturam duas realidades: a que vivemos e a virtual. Isso possibilita, por exemplo, projetar nos óculos uma viagem à China, ao mesmo tempo que se come um prato associado a esse país! Ou simular que se está num barco e provar um prato de peixe.”

No menu, também há novidades, embora o rei continue a ser o mesmo. “O bestseller T-bone (34,90€) mantém-se, mas a carta ganha pratos como noodles de picanha e gambas (14,90€), bacalhau secreto (17,90€) e hambúrguer maturado black angus (14,90€). Além disso, já há mais opções vegan e de peixe, para quem não quer comer carne.”

Sempre em busca soluções, Diogo recorda que até a criação do Caso foi decidida como resposta para um problema súbito. “A minha mãe, Ofélia Silva, ficou desempregada. Como ela tinha jeito para a cozinha e eu era meio gastador em jantares, juntei o útil ao agradável – vendi o carro e abri o meu restaurante.”

A seguir, carregue na galeria para ter uma ideia do que pode encontrar na sala imersiva do Caso.

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FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Avenida Padre Silva Rego, 436 Loja 8
    4770-205 Joane
  • HORÁRIO
  • 19h às 0h (terça a sexta)
  • 12h às 15h e 19h às 0h (sábado e domingo)
  • Almoços à semana por marcação
PREÇO MÉDIO
Entre 30€ e 50€
TIPO DE COMIDA
Steakhouse, Portuguesa, Fusão

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