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Trem Velho, Cascais
Estávamos em maio de 1973 quando um antigo comboio com três vagões deixou de servir de transporte para passar a bar, mesmo junto à estação de Cascais, a última paragem, ou a primeira, depende do ponto de vista, da linha que vai até ao Cais do Sodré, em Lisboa. Durante anos foi um dos espaços mais conhecidos da zona. Hoje, ainda a funcionar, é um dos projetos mais antigos da vila.
A pandemia obrigou a uma paragem forçada durante alguns meses, o que se revelou uma oportunidade para os responsáveis pelo Trem Velho remodelarem as carruagens que precisavam de uma renovação profunda.
“Desde 1973 que só recebeu uma pequena reforma nos anos 80. Há mais de 30 anos que estava igual. Aproveitámos o confinamento para pensar nas alterações e fazer a remodelação”, explica à NiT Frederico Jorge, 46 anos, um dos atuais responsáveis pelo Trem Velho. Há quatro anos comprou o espaço juntamente com a mulher, Caren Jorge, 43, a um dos fundadores do projeto nos anos 70, Manuel Saltão, que se manteve como consultor.
Na altura, Frederico e a mulher não tinham nada ligado à restauração, mas sempre pensaram que seria um bom negócio. “Há quatro anos prevíamos a subida do turismo em Portugal, era um setor queríamos investir.” Assim fizeram, e durante este tempo não se deram mal. Veio a pandemia e pensaram que seria a altura perfeita para colocarem em prática algumas das ideias que tinham.
Morada: Alameda Duquesa de Palmela, 256, Cascais