É no restaurante mais alto do País que está o mais recente chef português a ganhar um prémio internacional. Filipe Carvalho, responsável pela cozinha do Fifty Seconds, o espaço no topo da Torre da Gama, no Parque das Nações, em Lisboa, foi eleito um dos Chef de L’Avenir, uma distinção da Academia Internacional de Gastronomia.
Este prémio é atribuído a jovens chefs, reconhece o mérito do que foi feito até ao momento e os que são uma aposta para o futuro. Filipe Carvalho tem 34 anos e é desde o final de 2018 o chef executivo do Fifty Seconds, restaurante do espanhol Martin Berasategui.
Esta não é a primeira vez que um chef nacional ganha esta distinção. Nos últimos anos foram também distinguidos pela Academia Internacional de Gastronomia João Oliveira, do Vista, em Portimão; Rui Silvestre, que agora está no Vistas, em Vila Nova de Cacela, também no Algarve; ou Pedro Pena Bastos, que abriu recente o Cura, em Lisboa.
O trabalho de Filipe Carvalho foi reconhecido um ano depois de ter estado à frente do Fifty Seconds. Entrou no Guia Michelin, com direito a uma estrela. “Se me perguntar se o objetivo é ganhar duas estrelas? Claro que sim, a única forma de manter a primeira é lutar pela segunda. E se a segunda chegar rápido ficamos muito felizes”, explica o chef à NiT.
Este ano, Academia Internacional de Gastronomia voltou a distinguir mais cozinheiros com o prémio Chef de L’Avenir. Foi o caso de Ralf Berendsen, do restaurante belga La Source; Begoña Rodrigo, do La Salita, em Valência; Pablo Valdearcos, do Al Margen, em Bilbao; Amélie Darvas, do francês Aponem; Floriano Pellegrino, do italiano Bros; Rouba Khalil, do libanês Rouba Khalil Kitchen; Michal Stezalski, Szara Gęś, na polónia; e Carl Messick, do americano Peter Shields Inn & Restaurant.