Os irmãos Filipe e Luís Ferreira, 28 e 26 anos, tomaram o gosto à abertura de novos restaurantes em Lisboa — e agora não querem outra coisa. No final de 2021, inauguram o Ni Michi, na Lx Factory, e o El Santo, no Príncipe Real. A 30 de abril abriram o El Clan. Por ser uma mistura dos dois conceitos anteriores, chamam-lhe “o irmão mais novo” do clã.
O Ni Michi é um restaurante e bar latino, o El Santo é mexicano. A combinação de ambos só poderia dar um resultado: “Um conceito totalmente virado para a América do Sul”. “Temos pratos da Argentina, México, Peru, entre outros”, revelam os empresários. O mix reflete-se na ementa e também na decoração.
O espaço, no número 4A da Rua Dom Duarte, é tão sofisticado quanto divertido. “No fundo, foi pensado para pessoas felizes.” A melhor forma de o descrever? Imagine a junção de uma favela com uma selva, um spot onde o urbano encontra a natureza.
Tal como o El Santo e o Ni Michi, o El Clan também se destaca pela arte colorida. Há paredes pintadas com gorilas e cores vivas, galhos que saem do teto e plantas em todo o lado. A decoração aliada à música latina, criam um ambiente único — e os funcionários contribuem (muito) para a animação e descontração.
Luís e Filipe até podem ser os responsáveis pela seleção dos pratos, contudo, é a chef Rebeca Pinheiro quem mete mãos à obra entre tachos e panelas. Sentado num dos 76 lugares no interior ou dos 24 na esplanada, pode provar ensaladas (desde 13,50€), ceviches (a partir dos 12€), tacos (entre os 10,80€ e os 14,90€) ou burritos (que começam nos 11,50€).
Se quiser duas sugestões, aconselhamos o bacalhau grelhado (19,50€) e a costilla de rés (23,50€). Ambos os pratos são preparados com alguns ingredientes latinos e tornaram-se nos bestsellers (e isso só pode ser sinal que tem mesmo de os provar).
Para beber, tem não um, mas oito cocktails de autor à escolha: do Pisco Ponche (10€) ao Los Zetas (9€), passando pelo Mono Loco (10€). Diogo Rosado, gerente do El Santo, foi o criador das bebidas — todas são servidas em copos com cabeças de gorilas.
Nada foi deixado ao acaso, a começar pela escolha da localização. “O Martim Moniz é uma zona da cidade por onde passam milhares de pessoas, entre turistas e lisboetas, todos os dias. Tal como aconteceu na Lx Factory e no Príncipe Real, fizemos muitas visitas e a diversas horas do dia. A determinada altura decidimos avançar com a abertura do El Clan”, dizem os proprietários.
A escolha do nome foi simples, mas antes foi necessário pensar na decoração. Sim, porque o El Clan só ganhou título após estar decorado. “Foi escolhido com base naquilo que a decoração transmite: a invasão da cidade por um clã selvagem.” É precisamente esta história que é contada no mural pintado na parede principal.
Começaram a receber cliente há menos de um mês, mas as expetativas estão elevadas. “Elogiam muito a comida e os cocktails, e fazem questão de tirar imensas fotografias dentro do restaurante. Está a ser fantástico. E há quem não entre para comer, mas ficam parados ali na rua só para fotografarem o espaço”, revelam.
A seguir, carregue na galeria para ficar a conhecer o novo El Clan.