« Cinco marisqueiras incontornáveis onde se come bom marisco todos os dias do ano
Escama
Henrique Silva e Pedro Silva Carvalho eram amigos há muito tempo e sempre quiseram ter um negócio em comum, começa por contar à NiT João Assunção, o gerente deste Escama. Quando surgiu a possibilidade de construir algo de raiz, não hesitaram. Meses depois abriram o espaço, fruto da experiência de ambos em gestão. O primeiro mais ligado à organização de eventos; o segundo já com experiências na parte do peixe e marisco.
Aqui, usaram as respetivas vivências para “criar uma marisqueira diferente”, como João diz. “Hoje em dia, infelizmente, a maioria das marisqueiras estão paradas no tempo há muitos anos. É uma situação que começa a mudar, mas ainda acontece bastante. Tudo é grelhado, frito ou até apresentado da mesma forma. Muda só a qualidade e o preço. Queríamos algo distinto, sem nunca abdicar da qualidade”, acrescenta.
Esta aposta é visível tanto no espaço, luminoso e elegante, quanto na carta, que muda a cada quatro meses, pelo compromisso de trabalhar com produtos de época. Assim, não faltam os clássicos, claro — a amêijoa à Bulhão pato (23€), as gambas à guilho (20€) e a sapateira (35€/kg) são exemplos —, mas há um toque de originalidade dado pelas mãos do chef Miguel Garcia, que chega de São Tomé e Príncipe, onde tinha a cargo a cozinha dos hotéis HBB.
Nos pratos principais, uma das estrelas é o que chamam “uma espécie de bacalhau” (18€). Trata-se de um “bacalhau reagrupado com granola e alga nori, que leva molho hibisco e é acompanhado com batata rosti, bimis e cenouras baby para fugir aos tradicionais legume salteado e batata a murro”. Tamboril em noisette (16€) e tataki de atum (18€) são outras opções a considerar. Para sobremesa, sugerimos que peça o bolo de bolacha (6€) ou o gelado caseiro (4€).