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Cozinha Continente: o restaurante low cost vai abrir na Amadora

Depois de Vila Real, Viseu e Telheiras, a marca chega a um novo destino na Grande Lisboa. A abertura deverá acontecer em maio.
Consegue almoçar por menos de 5€.

A partir de maio, quando for às compras no Continente da Amadora, pode aproveitar para pedir uma refeição tipicamente portuguesa, com toque de chef e a um preço acessível. Isto graças à abertura de um novo restaurante da Cozinha Continente, que já tem espaços em Vila Real, Viseu e Telheiras. Quem o diz é Ana Alves, responsável pela área de Food Solutions da MC, empresa do grupo Sonae.

Enquanto esse estabelecimento na Amadora não abre, a NiT visitou o outro restaurante do grupo na Grande Lisboa, que abriu em janeiro, para perceber o conceito. Foi na última sexta-feira, 17 de março, que vimos que quando ainda faltavam dez minutos para o meio-dia, hora a partir da qual servem os almoços, já se começava a formar uma fila de clientes na loja. Tem sido assim quase sempre desde a abertura do projeto da cadeia de supermercados, garante a responsável.

“No início, ainda antes de divulgarmos a nova aposta, as pessoas aproximavam-se e experimentavam por curiosidade. Com o tempo, muitos desses curiosos tornaram-se clientes fixos. Há um senhor, por exemplo, que vem aqui almoçar todos os dias e, no final, leva o jantar para casa. Quando se cruza com o chef André Matos, não abdica de lhe dar o seu feedback. Este pode ser dos clientes mais fiéis, mas há outros bastante regulares”, conta Ana Alves.

Enquanto experimentamos o bacalhau à Zé do Pipo original, um dos pratos do dia, logo depois de provar os pastéis de bacalhau — que se destacam por uma receita que não economiza no peixe que lhe dá nome, para alegria dos que apreciam a especialidade tão portuguesa —, Ana fala-nos da revolução que a empresa de retalho conduziu no seu segmento de comida pronta a comer.

“Nos últimos anos, temos vindo a aperfeiçoar a nossa proposta de valor neste universo, para nos podermos diferenciar do que se encontra no mercado, oferecendo um produto que se afasta do industrializado e se aproxima, o máximo possível, do caseiro. A partir de domingo, 19 de março, vamos apresentar o resultado desse trabalho, que passou por apropriarmo-nos da origem e da confeção das receitas. Agora, o que apresentamos, seja em restaurantes como o de Telheiras, seja embalado, para levar embora, são pratos preparados, efetivamente, nas nossas cozinhas, que têm a assinatura dos nossos chefs, com a curadoria do André Matos, e são feitos com os produtos que vendemos”, explica.

É a pensar nas diferentes necessidades de quem procura este tipo de soluções, que desenvolveram uma grande variedade de propostas. Ao todo, contam mais de 170 receitas, sendo que 32 foram revistas com profundidade para poder respeitar as suas origens. A disponibilidade de cada uma varia de acordo com a estação do ano e com a dimensão das lojas.

Depois, há outros cuidados que foram adotados, como não servir a salada no mesmo prato que um arroz caldoso, porque altera a experiência. Vem tudo separado e o cliente só junta se quiser. Para provar, há então opções que vão das pizzas (4,9€ e os 5,5€) aos grelhados (6€ aos 12,9€), servidos com dois acompanhamentos à escolha, e ao peixe (6,9€).

Para quem não resiste à gastronomia tradicional portuguesa, existe sempre uma lista de pratos típicos do País (3,9€ a 6,9€) disponível. Segunda-feira, por exemplo, em Telheiras, é dia de pataniscas de bacalhau com arroz de feijão, bacalhau à Brás, lombo de porco com batatas e legumes assados, arroz de pato, feijoada à transmontana com arroz basmati e couscous de grão com tofu e legumes.

“Esta reformulação que fizemos também veio melhorar a nossa oferta em termos de saladas, refeições a vapor e uma gama que chamamos de mise en place, porque o cliente precisa de a finalizar em casa. Para isso, necessita apenas de seguir algumas instruções. O objetivo aqui não é que as pessoas terminem em microondas, mas sim facilitar-lhes a vida, dando-lhes a possibilidade de ter um produto de qualidade, preparado em poucos minutos e com o seu toque pessoal. O cozido é o melhor exemplo disto. É algo que demora muito a preparar porque cada coisa tem o seu tempo de cozedura. Então, quando queremos fazer em casa, precisamos sempre de uma grande disponibilidade. Aqui, fazemos esse trabalho pelo consumidor final. Ou seja, tratamos da pré-preparação e cada ingrediente vai pronto a terminar em panela. Faltam os últimos 12 minutos. Esta é a magia da Cozinha Continente”, diz Ana.

Carregue na galeria para espreitar alguns dos pratos disponíveis através da marca. Os espaços já implementados resultaram de um investimento de dois milhões de euros e empregam 85 pessoas.

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