Restaurantes

Crack Kids está cada vez mais cool. Agora tem DJ sets e muitas sanduíches

Quando passar pelo conceito no Cais do Sodré, também encontrará muitos pratos para partilhar. Tudo com vista para o rio Tejo.
Um paraíso das sanduíches.

Quem já conhece o espaço Crack Kids, situado em pleno Cais do Sodré, sabe que se define facilmente numa palavra: versátil. Ali encontra muito material para graffiti e equipamentos de pintura, mas a oferta não se fica por aqui. Desde junho que tem também sanduíches incríveis e muitos outros pratos para partilhar.

O Crack Kids Club, assim se chama o novo conceito do projeto, é liderada por Pedro Abril, de 32 anos. Há muito tempo que conhece o fundador do espaço e, durante a pandemia, colaboraram em diversos eventos. Gerir um negócio na área da restauração não é uma novidade para o empreendedor, que é também responsável pelas cozinhas de diferentes cervejarias, como a Musa.

“A comida é despreocupada” e reflete o perfil dos clientes regulares do Crack — que inclui “a malta do skate, barmen e pessoas da música”, conta à NiT.  Um dos objetivos é criar ali “um clube, uma tribo, uma comunidade” de afinidades — uma ambição patente na escolha do nome do conceito.

Às segundas-feiras, recebem DJs que passam diferentes temas. Porém, estes “momentos mais convivias” têm um twist: os artistas convidados só podem tocar vinis. “Também podem atuar pessoas que não sejam profissionais da indústria, mas que tenham uma grande coleção de álbuns”, destaca. Com esta iniciativa, o empreendedor “quer que a segunda-feira seja mesmo o melhor dia da semana”.

Também vão aproveitar estes momentos para introduzirem novos pratos aos clientes. Tanto podem ser temporários como permanentes, a decisão dependerá sempre do feedback e aceitação de casa. Uma sanduíche que não deverá sair tão cedo da carta é a de frango frito com mel picante, couve e pickles (8€). “É a primeira que chama à atenção. Mas temos tido uma procura muito equilibrada”, garante.

Outros destaques são as propostas de couve-flor frita, sweet chilli, maionese vegan e pickles (7,50€) e a de cogumelo eryingi com compota de malagueta, maionese vegan e couve (7,50€). “Já temos clientes que vêm de propósito para as provarem”, acrescenta Pedro.

A ambição do Crack Kids Club também passa por “desmitificar a ideia que existe à volta das sandes”, revela. “Ainda há um enorme preconceito. Quando as veem num menu, muitos pensam que se trata de um sítio para ir comer qualquer coisa meio da tarde. Não percebem que também podem ser bons spots para jantar e ficar para ouvir uma boa música”, lamenta o empreendedor.

O espírito de partilha é também um dos pilares do conceito, que se materializa em pratos como os mexilhões fritos (7€) e pimentos padrón (6€). “Há medida que os clientes forem deixando as suas críticas e sugestões, vamos afinando o menu”, aponta.

Naquele ambiente descontraído e jovem consegue receber cerca de 30 clientes na esplanada e 20 no interior — e podem levar consigo os seus animais de estimação. “Todos os dias temos aqui uma data de cães”, realça o proprietário.

Até agora, o feedback “tem sido ótimo” e o projeto está em franco crescimento. Pedro sente que já está a criar uma comunidade, graças ao passa-palavra. “Temos muitos clientes regulares que são verdadeiros opinion makers nesta área e ajudam-nos imenso. Não me interessa ter aqui influencers que não têm nada a ver com o conceito, porque o público deles não nos irá perceber”, refere. “As boas vibes são para manter”, acrescenta.

Carregue na galeria e conheça melhor o projeto.

FICHA TÉCNICA

  • MORADA
    Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Armazém A Porta 20
    1200-450 Lisboa
  • HORÁRIO
  • De segunda a sexta-feira das 10h às 21h
  • Sábado das 11h às 21h
PREÇO MÉDIO
Menos de 10€
TIPO DE COMIDA
Sandes

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