Francisco Côrte-Real, mais conhecido por interpretar Afonso nas primeiras temporadas de “Morangos com Açúcar”, tem como rotina ir frequentemente ao norte desde que tinha 18 anos (atualmente tem 36). No entanto, nunca tinha sido um grande apaixonado por francesinhas, um dos pratos típico da região.
Tudo mudou quando provou a proposta do Camada. “Tornou-se logo a minha favorita, mas de longe mesmo. Parece que é viciante”, conta à NiT. “Em vez de ter desejos de sushi ou pizza”, assume que sente, com frequência, uma vontade incontrolável de comer aquele prato.
Côrte-Real ficou de tal forma rendido àquela receita especial que, a 16 de setembro, vai abrir um novo espaço da cadeia em Lisboa, mais especificamente no Cine-Teatro Turim, em Benfica. O primeiro restaurante da marca foi inaugurado há cinco anos, em Barcelos, por João Rodrigues e Nuno Pontes.
O primeiro é, para alguns, um nome conhecido, pois também participou na terceira temporada da série juvenil “Morangos com Açúcar” — exatamente a que também contava com a participação de Francisco Côrte-Real. Volvido vários anos desde que o projeto chegou à televisão portuguesa, voltam a trabalhar juntos, embora numa àrea distinta.
“Conheci o João quando tinha 18 anos e fazia os ‘Morangos'”, recorda Francisco. Rapidamente se tornaram amigos, e a relação manteve-se após o final do fenómeno adolescente. Agora, além de amigos, são sócios.
Apesar de ser um nome muito ligado à televisão, Francisco já tem um background na área da restauração. Em 2019, por exemplo, abriu um restaurante pop up em Vilamoura, mesmo ao lado do Praia na Villa. “Era um italiano que esteve aberto durante o verão e correu muito bem. Desde então que me tenho associado a vários outros projetos no ramo”, assegura.
É uma indústria que lhe dá prazer e, além disso, uma segurança que é necessária quando se trabalha na televisão. “Continuo a considerar-me ator, e faço trabalhos pontuais. Mas a nossa vida dá voltas, e tenho notado um decréscimo nos convites e na qualidade dos mesmos. Com o passar dos anos, fui tendo noção de que precisava de um plano secundário. Algo que me trouxesse segurança, me realizasse e deixasse feliz”, explica Francisco.
Mora no Estoril, logo, não está muito familiarizado com a dinâmica de Lisboa, especialmente com a de Benfica — onde vai abrir o restaurante. Mesmo assim, está confiante e acredita que aquela é a zona perfeita para receber a estreia do Camada na capital. “Nota-se que é uma freguesia que quer rejuvenescer, algo que se reflete, por exemplo, nos eventos culturais que tem. E os próprios moradores são apaixonados por Benfica”, aponta o empreendedor.
Quando passar por lá tem, claro, de pedir a francesinha, a especialidade da casa. A versão mais clássica custa 9,80€ para meia porção e 12,20€ para uma inteira. Mas afinal, o que distingue esta proposta de muitas outras? Francisco explica: “A qualidade do bife é muito importante, e a nossa é maravilhosa”. Além disso, o molho é feito de forma diferente, mas não revela os segredos. Mesmo assim, garante que “não há ninguém que entre, prove a francesinha e saia desconsolado”.
Embora aquela seja a estrela, o menu conta com muitos outros pratos. Peito de frango (8€), hambúrguer (8€), alheira (8€), lombo de boi com três pimentas (15,50€), costelinhas barbecue (12,50€) e chicken nuggets (6,50€) são algumas das opções. Quanto às sobremesas, há mousse de chocolate (3,90€), cheesecake de maracujá (3.90€), de frutos vermelhos (3,90€) e delícia de bolacha (3,90€). “Também temos muitos cervejas”, salienta Francisco. Os preços destas bebidas começam nos 2€.
O Camada de Benfica recebe, no interior, cerca de 70 pessoas e, na esplanada (para onde pode levar os animais de estimação), senta outras 30. A decoração é “moderna, confortável, sóbria, limpa e organizada”. Além disso, aquele “é um espaço para toda a gente”, desde miúdos e casais a idosos e grupos de amigos.
O entusiasmo para esta abertura está num nível muito elevado. Se tudo correr bem, e Francisco acredita que irá correr, o Camada vai rapidamente chegar a outras zonas da capital. “Há espaço suficiente na capital para este conceito existir”, conclui.
Carregue na galeria e conheça melhor os pratos (e o espaço) do Camada.