Em agosto, Diogo Matos abriu um restaurante de francesinhas em Portimão, no Algarve, com uma carta dedicada às versões mais básicas desta especialidade portuense. Em outubro, aumentou a oferta com uma versão gigante que inclui um desafio: quem a conseguir comer em 40 minutos não paga. Atenção: pesa mais de 1,70 quilos.
A composição é a de uma francesinha tradicional: pão de forma, ovo, bife de vaca, salsicha fresca, linguiça, fiambre, queijo — em doses mais generosas — e três ovos estrelados, em vez de um. Acompanha com o típico molho e uma dose de batatas fritas.
Durante o tempo que dura o desafio, os participantes não se podem levantar da mesa nem receber qualquer tipo de ajuda. Se conseguirem comer tudo nesse período, não pagam os 35€. Quem terminar o prato recebe uma garrafa de vinho do Douro e verá o nome escrito na wall of fame. Quem tiver mais olhos que estômago e não conseguir acabar a francesinha no tempo previsto, pode acabar terminá-la no restaurante ou então levar o que sobrar para casa.
Depois do sucesso do delivery durante o primeiro confinamento, Diogo Matos abriu o restaurante Francesinha em Casa nos Montes de Alvor (Portimão). Começou a fazer o prato típico do Porto com entregas ao domicílio e o sucesso não tardou a chegar.
No espaço, a francesinha de vaca é a mais procurada. Leva salsicha fresca, linguiça, fiambre, queijo, batata frita, molho e ovo estrelado (13€). Tem ainda as opções de frango (13€), porco (14€) e a vegan (14€). O restaurante tem capacidade para 80 pessoas no interior e 20 na esplanada.
Diogo viveu até aos 12 anos no Porto, de onde é natural, mas sempre passou férias em Portimão, onde mora a mãe. Quanso se mudou-se para o Algarve era miúdo mas antes disso já sabia que queria ter um futuro ligado à restauração.
Tirou cursos de técnico de pastelaria e de gestão e produção de pastelaria. Foi em casa, com a família, que começou a cozinhar. Na altura, pratos mais simples, como esparguete à bolonhesa e strogonoff.
A ideia de fundar este espaço surgiu depois de ter provado algumas das francesinhas de Portimão no primeiro confinamento. Tinha acabado o curso na escola de hotelaria da cidade e até estava tudo acordado para se tornar responsável de pastelaria num hotel em Lagos. A pandemia alterou estes planos e esse projeto acabou por não abrir. Diogo acabou sem esse emprego mas não ficou parado. Primeiro avançou com o delivery e take-away. Seguiu-se a abertura do restaurante e agora avança para este desafio XXL.
Carregue na galeria para conhecer melhor o Francesinha em Casa.