Decorreu esta quarta-feira, 6 de novembro, a oitava edição dos The Best Chef Awards. Pela primeira vez, o evento aconteceu no Médio Oriente, mais especificamente no Dubai. 550 chefs de 61 países foram distinguidos pela organização, mas apenas três receberam a maior honra e foram considerados os melhores: Ramus Munk, do Alchemist (Dinamarca), Abert Adrià, do Enigma (Espanha) e Eric Vildgaard, do (Jordnær). Ficaram em primeiro, segundo e terceiro lugar, respetivamente.
Nos anos anteriores, o concurso fazia um ranking de 100 chefs de todo o mundo, mas decidiu ter uma abordagem diferente em 2024 — com a exceção destes três cozinheiros, que foram considerados os “best three”, ou seja, os “melhores três”.
Estreou-se, então, o conceito de Knife (Faca), um modelo “desenhado para oferecer uma visão mais abrangente e inclusiva da excelência culinária”, explicou o Departamento de Economia e Turismo do Dubai em comunicado.
Recebem três Facas aqueles que são considerados “os melhores” e duas os que têm uma cozinha de “classe mundial”. Para terminar, uma Faca é dada a quem está num nível de “excelência”.
Os chefs com restaurantes em Portugal que receberam as três Facas foram José Avillez, do Belcanto (Lisboa) e o austríaco Hans Neuner do Ocean, em Porches (Algarve). As duas Facas foram atribuídas a Henrique Sá Pessoa, do Alma (Lisboa), Ricardo Costa, do The Yeatman (Porto), Vasco Coelho Santos, do Euskalduna Studio (Porto) e João Oliveira do Vista, em Portimão.
A terminar a lista de proprietários de estabelecimentos portugueses galardoados estão Rui Paula, da Casa de Chá da Boa Nova (Leça da Palmeira), Vítor Matos, do Antiqvvm (Porto), Dieter Koschina, do Vila Joya (Albufeira), Carlos Teixeira, do restaurante da Herdade do Esporão (Reguengos de Monsaraz), Marlene, do restaurante homónimo (Lisboa) e George McLeod, do Sem (Lisboa). Todos receberam uma Faca.