Frango assado, no churrasco ou na brasa. O nome que cada um dá a este clássico da cozinha nacional pode variar, mas o que não muda é a procura pelo petisco. O fenómeno de popularidade é tal que quase todas as semanas, algures em Portugal, abre mais uma churrasqueira. Uma das mais recentes fica em Ponte de Lima e quer “criar uma nova versão do clássico”.
Bruno Pinto conhece bem o panorama da restauração. É proprietário da Taberna da Vila, que abriu em 2018 na região minhota e, antes disso, em 2015, inaugurou a Hamburgueria da Vila, na mesma zona. Apreciador do típico prato português e sempre à procura de novos negócios, decidiu investir com o amigo de infância, André Cunha, num novo conceito. A Churrasqueira DaVila abriu a 17 de março.
“Somos amigos de longa data e apesar dos percursos profissionais diferentes, sempre partilhamos a ambição de contar um negócio juntos. A ideia da churrasqueira surgiu depois quando percebemos que havia espaço para abrir algo diferente dentro do conceito das churrasqueiras tradicionais”, explica Bruno Pinto, de 33 anos, à NiT.
Os dois amigos admitem que o objetivo nunca foi “inventar a roda”, mas dar uma nova abordagem ao conceito tradicional que existe em centenas de bairros portugueses. Conseguiram um espaço, com capacidade para 40 lugares, e uma zona de take-away. “Pensámos no projeto de forma a ser um local com classe, completamente díspar do que vemos nas comuns churrasqueiras”, refere.
A aposta na decoração, em tons de verde e com detalhes mais opulentos com espelhos e madeiras, foi grande. No entanto, a grande diferença do restaurante de Ponte de Lima está no frango e na sua confeção. André e Bruno optaram por escolher aves de tamanho mais pequeno e cozinhá-las num assador rotativo, que confeciona a carne de forma uniforme por cerca de 20 minutos.

“Com este método conseguimos um frango suculento e com a pele mais estaladiça. E depois acrescentámos um molho com receita caseira, com picante mais suave e mais avinagrado. Isto dá-lhe um toque especial”, refere.
A especialidade pode ser pedida para saborear no local, à mesa, ou para take-away. Para que os clientes não tenham que passar pela experiência de ligar para o espaço e ainda esperar pelo frango, a dupla desenvolveu uma aplicação de encomendas para agilizar as entregas. “Assim que há um pedido, a equipa recebe uma notificação no relógio e começa a preparar. Quando os clientes chegam, o frango está a sair da grelha”, diz Bruno Pinto, que contou com a experiência de André Cunha, de 39 anos, para criar um melhor serviço de logística.
O frango no churrasco, para levar, custa 7,90€, e meio apenas 4,90€. Os acompanhamentos mais pedidos são a chouriça criola (2€) e, claro, a batata frita de palito (4,90€).
Quem não for fã do clássico, pode sempre pedir outra das propostas sugeridas na casa, para comer no restaurante. Há frango à Brás (14€), bife da Vila (17€), bitoque (18€) ou bitoque com arroz de forno (35€ para duas pessoas). Têm ainda cortes de carne populares como T-bone (50€), o Tomahawk (60€) e a picanha angus (35€ para duas pessoas).
No entanto, o pódio dos mais pedidos (a seguir ao frango, claro) está entregue a uma especialidade que os sócios se orgulham: a costelinha no forno (17€). Este prato demora cerca de quatro horas a ser preparado, para assar com tempo, de modo a obter pedaços suculentos. Depois é finalizada com um molho da casa, ao estilo do barbecue norte-americano, mas sem o sabor fumado.
No final nunca pode falhar um doce. Na Churrasqueira DaVila há mousse de três chocolates (5,90€), crumble de maçã com gelado (5,90€) ou tarte de limão merengada (5,90€).
Para acompanhar não faltam vinhos da região minhota, como o Loureiro Seleção de Ponte de Lima (12€), ou o Soalheiro (20€). Quem preferir pode pedir a bebida a copo por 4€, ou arriscar numa das sangrias especiais da casa (14€).
Carregue na galeria para descobrir a Churrasqueira DaVila, em Ponte de Lima.