O Jindungo está a funcionar desde o final de outubro em Lisboa. O foco sempre foi o take-away, mas quando inaugurou ainda disponibiliza 16 lugares para quem ali quisesse fazer uma refeição. Ditou a pandemia e as novas restrições que o projeto apenas trabalhasse com a recolha de pedidos. Existe um menu fixo, mas também pratos que mudam todos os dias.
“Independentemente da pandemia, é um conceito que tem conquistado o mercado há já alguns anos. Confesso estar um pouco saturado do serviço de restaurante e de todo o protocolo que existe à volta desse mesmo serviço. Gosto de definir o Jindungo como uma loja de comida take-away”, explica à NiT Gualberto Silva, 46 anos, o responsável pelo projeto.
Trabalhou em cozinhas de várias cidades, mas este era um conceito que já tinha pensado há algum tempo quando começou a pensar em ter um projeto próprio. “Foi um pouco inspirado num conceito de coffee shop sem qualquer tipo de aspiração de ser um restaurante.”
Gualberto Silva conta com mais de 20 anos de experiência. Passou por Londres, Barcelona, Valência, Luanda e até Lisboa. No Praia do Parque teve o último trabalho antes de começar a idealizar o conceito do Jindungo.
“As ementas são feitas semanalmente de acordo com o que mercado disponibiliza. Tentamos ser o mais abrangente possível, em termos do que possam ser os gostos dos clientes.”
Nas sugestões fixas encontra as sandes de portobello grelhado, baba ganoush, tomate e queijo chèvre (6,50€), a de frango cozinhado a baixa temperatura com abacate, rúcula e uma maionese de abacate e mangericão (5€), ou a de pernil de porco desfiado com chucrute (5,70€).
Os salgados são outras das opções sempre presentes para levar. Tem, por exemplo, os croquetes de ossobuco (1,60€), os de bacalhau (1,60€), os de gorgonzola (1,20€) e ainda as chamuças de vegetais (1,30€) ou as de peixe (1,30€).
De segunda-feira a sábado junta-se ainda uma sopa, um prato vegetariano, um de peixe e um de carne ao menu menu fixo. “Viajamos pelo mundo em termos de oferta, desde as gastronomias portuguesa, mediterrânica, asiática ou latina”, explica.
As sopas podem ir de um creme de legumes, agrião e feijão verdes. Já nos pratos variam entre um caril de legumes thai com arroz de jasmim, uma moqueca de camarão um arroz de pato à antiga ou ao um frango de fricassé.
É na página de Instagram do Jindungo que pode ver a ementa diária e decidir logo o que vai querer ir buscar. Todas as opções são preparadas na cozinha deste espaço.
E claro que não podiam faltar umas sobremesas. Há mousse de chocolate com cookies caseiras e flôr de sal, a panna cotta com framboesas e baunilha fresca de Madagáscar, mas também a bavaroise de avelã com cacau e pérolas crocantes de chocolate.
No Jindungo não fazem delivery, pelo menos por enquanto, e quando for possível reabrir o espaço voltam também as refeições nos 16 lugares que têm disponíveis no interior. Neste caso não existe um serviço de mesa. São os clientes que vão até ao balcão e levam os pedidos em tabuleiros.