Os irmãos Raquel (39 anos) e André Costa (35) cresceram envoltos pelo aroma a café, fruto da profissão de José Pinto, o avô materno. A paixão do distribuidor e comerciante local de Lousada, no Porto, por aquilo que fazia, foi o que lhe permitiu criar a sua própria marca, a Café Pintos, produzindo e testando, inclusive, vários blends muito apreciados pelos seus clientes, lembra Raquel.

Há cerca de um ano e meio, quando o duo decidiu prestar homenagem a esta figura tão querida, continuar o seu legado pareceu ser o caminho natural a seguir. “Sentimos que a mais justa homenagem ao nosso avô seria dar continuidade ao seu legado e elevar este produto para um patamar mais atual e diferenciador”, conta a neta. Nascia assim a Kukken Caffé.

Desde o início, contudo, tanto a diretora de planeamento industrial quanto o piloto-aviador tinham consciência que, para construir algo sólido, precisavam começar por conhecer as origens das produções e contactar com os produtores de café.

Seguiu-se então “uma viagem à América do Sul, onde, no meio de muitos contatos e deslocações, tivemos ainda a oportunidade de fazer um curso intensivo na área da torrefação e degustação de café. Depois, naturalmente, houve o trabalho de encontrar fornecedores e parceiros que cumprissem com os padrões que pretendíamos para este projeto”.

Para se diferenciarem “neste segmento em constante transformação”, apostam, sobretudo, na sustentabilidade ambiental, o que os obriga a terem presentes uma série de premissas.

“Desde logo, e em primeiro lugar, todos os nossos cafés são de origem biológica certificada e de qualidade selecionada. Em segundo lugar, todo o processo de torrefação, encapsulamento e embalamento, é realizado em Portugal, garantindo assim um padrão de qualidade elevado, fruto de um acompanhamento próximo de todo o processo. E, finalmente, a grande diferença em relação aos demais produtos de café comercializados, é que todas as nossas cápsulas e embalagens são 100 por cento compostáveis, o que faz dos produtos Kukken únicos no mercado”, enumera.

Um produto único, precisava, claro, de um nome que também o fosse e há uma história curiosa por trás do mesmo, que teve lugar numa viagem realizada à Dinamarca. “Em conversa com uns colegas nórdicos, estávamos a tentar explicar o significado do nosso apelido de família, o Pinto. E no meio de gestos e traduções, quando finalmente perceberam o significado da palavra, disseram-nos, ‘ahhh! kukken!’ Essa história ficou na nossa memória e batizamos assim a marca com esse nome. Kukken é uma adaptação da palavra ‘küken’, que significa pinto / pintainho”, esclarece Raquel.

Para já, têm três blends de café em cápsulas — Mestizo, Honduras e Peru — e dois blends de café em grão — Príncipe e Loreto. O preço do café em cápsulas está nos 39 cêntimos e o café em grão nos 20€/quilo. Carregue na galeria para conhecer em detalhe cada uma destas propostas, à venda online e em cerca de 50 lojas espalhadas por todo o País.